Biografias - Rodolpho Albino Dias da Silva

Rodolpho Albino Dias da Silva, farmacêutico e militar brasileiro, nasceu em Cantagalo no dia 05 de agosto de 1889 e faleceu no ano de 1931.
 
O militar Rodolpho Albino em início de carreira.
Foi um dos fundadores e presidiu a Associação Brasileira de Farmacêuticos em 1916 e foi também redator-chefe do “Boletim da Associação Brasileira de Pharmaceuticos”, jornal criado para fazer a divulgação da associação, durante o período em que a presidiu.

O pesquisador foi químico do Laboratório Nacional de Análise e professor de farmácia, trabalhou intensamente por mais de 10 anos para concluir o Código Farmacêutico Brasileiro. Ao terminá-lo, o pouco conhecido Rodolpho Albino Dias da Silva, pôde apresentar seu projeto de farmacopéia brasileira ao Dr. Carlos Chagas, Diretor Geral do Departamento Nacional de Saúde Pública. Para julgar o trabalho apresentado, o Dr. Chagas nomeou uma comissão constituída por três professores doutores da Fiocruz e três farmacêuticos. Após exame minucioso da obra, a comissão resolveu aceitá-la solicitando ao governo a sua oficialização como Código Nacional Farmacêutico, com a supressão, porém de certos artigos por eles considerados de uso restrito.

Em 1926, as autoridades sanitárias do País aprovaram a proposta do Código Farmacêutico Brasileiro. Aprovado pelas autoridades sanitárias da época, este Código foi oficializado em 1929 e tornou-se a primeira edição da Farmacopéia Brasileira. Obra de um único autor, a primeira edição da Farmacopéia Brasileira equiparava-se às Farmacopéias dos países tecnologicamente desenvolvidos, porém diferenciava-se das demais por conter descrições de mais de 200 plantas medicinais, a maioria delas de origem brasileira.

O ilustre cantagalense dá nome à BIBLIOTECA RODOLPHO ALBINO, fundada em 1929, e oficialmente inaugurada na atual sede da Associação Brasileira de Farmácias (ABF) em 13/01/1951. Seu nome foi escolhido por ter sido ele ex-presidente da ABF e ilustre farmacêutico. Ele dedicou toda sua vida ao estudo de plantas, drogas e substâncias, não apenas pelo engrandecimento da área farmacêutica, mas de toda a sociedade. Autor da mais importante obra da literatura farmacêutica brasileira, a Farmacopéia Brasileira, um marco da literatura científica. O pesquisador também possuía características anônimas, como as de caricaturista e poeta.

Curiosidade: No laboratório da Casa Granado, foi escrita a farmacopéia brasileira. Inteiramente produzida pelo pesquisador Rodolpho Albino, então diretor técnico do laboratório.

Fruto de 12 anos de trabalho de Rodolpho Albino, a “Farmacopéia Brasileira” passou a ser a farmacopéia adotada oficialmente. Com seu amor pela botânica e pela farmacognosia, o cantagalense trabalhou por todos esses anos se dedicando dia-a-dia a elaborar essa Farmacopéia, que diferentemente de outros países,  que formam  comissões de médicos, farmacêuticos, biólogos entre outros, foi feita somente por esse dedicado farmacêutico.

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