IVFRJ On Line - 55ª Edição
Ano III - 17 de dezembro de 2007
Iniciação à pesquisa científica conta
com 58 mil estudantes

Por Edna Ferreira

O Brasil possui 800 mil estudantes. Destes, 28 mil recebem bolsas de graduação e de ensino médio. Outros 30 mil são voluntários na iniciação à pesquisa científica, é o que revela os dados apresentados pela Comissão Nacional de Avaliação da Iniciação Científica (Conaic) do CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

De acordo com a Comissão, o programa de iniciação científica que o Brasil tem hoje é de causar inveja a muitos pesquisadores estrangeiros. Em texto publicado pelo CNPq, o programa poderá, até mesmo, resolver o problema da falta de pesquisadores na pós-graduação em algumas áreas, como é o caso dos cursos de engenharias, onde o estudante se forma e parte para o mercado de trabalho.


Programa

O Programa de Iniciação Científica do CNPq é composto por outros três programas. São eles:
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), que concede cotas de bolsas para as universidades brasileiras concederem aos alunos de graduação;
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti), que estimula o estudante do ensino técnico e superior ao desenvolvimento e a transferência de novas tecnologias e inovação, por meio de cotas de bolsas para as instituições;
Programa de Iniciação Científica Júnior (IC-Jr), que visa despertar a vocação científica dos estudantes de ensino fundamental e médio e de educação profissional da rede pública, incentivando os talentos potenciais à participação em atividades de pesquisa ou extensão científica ou tecnológica, com a orientação de um pesquisador qualificado.

Anualmente, o CNPq também lança um edital para conceder cotas de bolsas de iniciação científica diretamente a pesquisadores que apresentem suas propostas de pesquisa científica e tecnológica. Há ainda as bolsas concedidas como premiações, como exemplo, do prêmio Construindo a Igualdade de Gêneros, e por meio de convênios com outras instituições ou por programas de Olimpíadas.

Todas as ações representam um investimento de R$ 90 milhões, além dos recursos repassados por outras instituições, dos fundos setoriais e das parcerias com as fundações de amparo à pesquisa (FAPs) de cada Estado.

Para o CNPq, esse programa se encontra como um dos cinco mais importantes da agência de fomento.

Informações adicionais, pelo site http://www.cnpq.br.

Fonte: site CNPq


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