Iniciação à pesquisa
científica conta
com 58 mil estudantes |
O Brasil possui 800 mil estudantes. Destes, 28
mil recebem bolsas de graduação e
de ensino médio. Outros 30 mil são
voluntários na iniciação à pesquisa
científica, é o que revela os dados
apresentados pela Comissão Nacional de Avaliação
da Iniciação Científica (Conaic)
do CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico.
De acordo com a Comissão, o programa de
iniciação científica que o
Brasil tem hoje é de causar inveja a muitos
pesquisadores estrangeiros. Em texto publicado
pelo CNPq, o programa poderá, até mesmo,
resolver o problema da falta de pesquisadores na
pós-graduação em algumas áreas,
como é o caso dos cursos de engenharias,
onde o estudante se forma e parte para o mercado
de trabalho.
Programa
O Programa de Iniciação Científica
do CNPq é composto por outros três
programas. São eles:
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Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
Científica (Pibic), que concede cotas
de bolsas para as universidades brasileiras
concederem aos alunos de graduação; |
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Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
(Pibiti), que estimula o estudante do ensino
técnico e superior ao desenvolvimento
e a transferência de novas tecnologias
e inovação, por meio de cotas
de bolsas para as instituições; |
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Programa de Iniciação Científica
Júnior (IC-Jr), que visa despertar a
vocação científica dos
estudantes de ensino fundamental e médio
e de educação profissional da
rede pública, incentivando os talentos
potenciais à participação
em atividades de pesquisa ou extensão
científica ou tecnológica, com
a orientação de um pesquisador
qualificado. |
Anualmente, o CNPq
também lança
um edital para conceder cotas de bolsas de iniciação
científica diretamente a pesquisadores que
apresentem suas propostas de pesquisa científica
e tecnológica. Há ainda as bolsas
concedidas como premiações, como
exemplo, do prêmio Construindo a Igualdade
de Gêneros, e por meio de convênios
com outras instituições ou por programas
de Olimpíadas.
Todas as ações representam um investimento
de R$ 90 milhões, além dos recursos
repassados por outras instituições,
dos fundos setoriais e das parcerias com as fundações
de amparo à pesquisa (FAPs) de cada Estado.
Para o CNPq, esse programa se encontra como um
dos cinco mais importantes da agência de
fomento.
Informações adicionais,
pelo site http://www.cnpq.br.