Internacionalização da P&D farmacêuica: oportunidades para o Brasil?

Em uma palestra recheada de gráficos, Sérgio Robles Reis de Queiroz, Professor Doutor da Universidade Federal de Campinas (Unicamp), levantou diversas questões importantes para o futuro dos fármacos no Brasil. Sob o título de "Internacionalização da P&D farmacêuica: oportunidades para o Brasil?", a palestra do professor da Unicamp teve como objetivo explicar o fenômeno de "exportação" da pesquisa e desenvolvimento farmacêutico, as mudanças recentes nesse campo e os riscos e oportunidades que processo gerará para o Brasil.

Através desse movimento de internacionalização, as empresas têm como objetivo expandir o nome da marca através do apoio à produção local, da customização de produtos. Enquanto isso, as empresas também instalam os chamados listening posts - facilitando a monitoração do avanço da concorrência - e obtém tecnologia do exterior, aproveitando a mão-de-obra barata e qualificada e conseqüentemente reduzindo custos.

Sérgio também explicou as mudanças que vêm ocorrendo no ambiente da P&D farmacêutica, demonstrando que os gastos aumentaram significativamente entre 1995 e 2002 e que muitas empresas transferiram suas bases de pesquisa para locais onde os testes clínicos são mais baratos - lugares como: Índia, China e Cingapura.

Através desse balanço do contexto mundial, Sérgio Queiroz finaliza a sua apresentação fazendo uma análise do papel do Brasil na internacionalização da P&D e as chances do país de atrair investimentos nesse processo, levando em conta os benefícios e os malefícios para os brasileiros.

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