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IVFRJ On Line - 1ª Edição
Novos compostos para combater a doença de Alzheimer
Estudos promissores podem resultar em medicamentos

Com o objetivo de reduzir ou mesmo impedir a morte das células nervosas de pessoas atingidas pela doença de Alzheimer, a equipe do bioquímico Sérgio Teixeira Ferreira, da UFRJ, identificou nos últimos três anos nove substâncias que poderão compor novos medicamentos. Duas delas, a melatonina e a taurina, são produzidas pelo próprio organismo e em testes de laboratório demonstraram que retardam ou mesmo bloqueiam a destruição dos neurônios.

O trabalho dos pesquisadores da UFRJ, nos últimos dois anos, resultou no descobrimento do papel protetor da taurina e desvendou como esse composto e o hormônio melatonina evitam a eliminação das células nervosas. Segundo Ferreira, ambos combatem a ação tóxica disparada por uma molécula fabricada em grande quantidade no cérebro de pessoas com Alzheimer, o peptídio beta-amilóide.

A equipe constatou também que a taurina, um aminoácido encontrado em geral em grande quantidade no sistema nervoso, reverte o desequilíbrio químico característico dessa doença. Esse aminoácido, encontrado também nas conhecidas bebidas energéticas, ajuda a restabelecer o equilíbrio de cargas elétricas dos neurônios.

Os testes de laboratório são estimulantes: nas células nervosas tratadas com pequenas doses de taurina, apenas 15% foram eliminadas pelos efeitos tóxicos do beta-amilóide; enquanto 65% dos neurônios que não receberam o aminoácido morreram.

Para esses compostos chegarem às prateleiras das farmácias ainda há um longo caminho a percorrer. É necessário identificar a dose adequada e a melhor forma de administrá-los por meio de uma série de estudos com seres humanos. Em entrevista publicada na revista Pesquisa Fapesp, o bioquímico Sérgio Ferreira mostrou-se otimista ao declarar que "por não ser tóxica para os seres humanos, será possível iniciar ensaios clínicos com a taurina rapidamente, provavelmente no próximo ano".

O projeto da UFRJ intitulado Abordagens terapêuticas inovadoras em doenças amiloidogênicas humanas recebe apoio da Finep, Fundo Verde Amarelo, Eurofarma, CNPq, FAPERJ e Howard Hughes Medical Institute.

BOX
O Alzheimer é uma doença que causa a morte das células do sistema nervoso, os chamados neurônios. Os danos são devastadores. Pode começar de forma sutil, com pequenos esquecimentos, chegando até a perda progressiva da capacidade intelectual.

Descrita em 1906 pelo médico alemão Alois Alzheimer, essa enfermidade, que ainda não tem cura, atinge 5% dos homens e 6% das mulheres com mais de 60 anos - num total de 40 milhões de pessoas no mundo e cerca de 1,5 milhão no Brasil.

FAPERJ


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