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IVFRJ On Line - 12ª Edição
Automedicação: hábito perigoso para a saúde
Desperdício de dinheiro e efeitos danosos à saúde são alguns dos resultados.

Quem costuma ir à farmácia comprar um remédio para aliviar o mal-estar ou qualquer dor rotineira deve tomar cuidado para não ficar pior e prejudicar a saúde. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), todo ano cerca de 20 mil pessoas morrem no país, vítimas da automedicação. A maior incidência de problemas relacionados à prática está ligada à intoxicação e às reações de hipersensibilidade ou alergia.

A automedicação é definida como o uso de medicamentos sem prescrição médica, na qual o próprio paciente decide qual remédio utilizar. Essa prática exige responsabilidade. Automedicação Responsável é tomar somente remédios sem tarja e isentos de receita médica. Eles são conhecidos também como OTCs (over the counter, que significa "sobre o balcão"), indicados para tratar pequenos males do dia-a-dia por um curto espaço de tempo.

O perigo está na prática da autoprescrição de medicamentos com tarja preta ou vermelha, sem que a pessoa tenha passado por uma consulta e recebido orientação profissional e receita médica. Os farmacêuticos alertam que o uso do medicamento sem acompanhamento médico pode esconder sintomas e causar conseqüências piores, provocadas pela reação adversa do organismo.

Entre os possíveis riscos para a saúde do indivíduo que se automedica se incluem administração incorreta do medicamento; diagnóstico incorreto dos sintomas; dosagem inadequada ou excessiva; risco de dependência; possibilidade de reações alérgicas; e efeitos colaterais sérios, seguidos por complicações que podem ser fatais.

A automedicação se tornou um hábito muito comum no Brasil. Dados da Abifarma revelam que cerca de 80 milhões de pessoas são adeptas dessa prática.

A seguir exemplos de medicamentos freqüentemente consumidos sem indicação médica e os conseqüentes perigos.

Laxante - Quando consumido indiscriminadamente pode levar a alterações intestinais. Se a pessoa estiver constipada (intestino preso), complica o quadro e pode levar à perfuração do intestino. Nos idosos, pode provocar desidratação e alterações metabólicas, colocando a vida em risco. Pessoas com tumor intestinal, em geral não diagnosticado, podem agravar a doença.

Xarope - A tosse pode ter várias causas, como infecção viral ou bacteriana, alergia, refluxo da hérnia de hiato e câncer das vias respiratórias. O xarope pode mascarar o sintoma, permitindo que a doença evolua sem controle, pode piorar o problema ou não ter efeito algum.

Antibiótico - Droga usada para tratar várias infecções, como as respiratórias, gripes e abscessos. Mesmo que a pessoa acerte na escolha, ao comprar sem indicação médica, pode errar no tipo e na dosagem, levando ao tratamento errado. Além disso, seu uso favorece o desenvolvimento de resistência pelas bactérias e quando for realmente necessária, não terá efeito.

Antiácido - Muito usado para combater dor de estômago, que pode ser sintoma de úlcera, tumor, pancreatite e até de infarto do miocárdio. O uso inadequado pode retardar o diagnóstico, comprometer o tratamento e expor ao risco de morte.

Aspirina - Reconhecida como droga que previne o infarto, só pode ser consumida com indicação médica, mesmo no controle de outras doenças, porque tem efeitos colaterais importantes, podendo provocar problemas de estômago e hemorragias. Pode ser fatal se usada para combater a dengue.

Colírio - Sem indicação médica, a única coisa que se pode passar nos olhos é água limpa. Os colírios têm princípios ativos variados, como corticóides e antibióticos, podem mascarar ou exacerbar doenças e se a pessoa tiver problemas prévios, como glaucoma, pode agravá-los.

Cremes e pomadas - Muitas pessoas cometem o erro de achar que existem cremes e pomadas que tratam tudo, o que está errado porque cada um tem uma indicação adequada. O uso indiscriminado pode mascarar doenças, como câncer de pele, pode provocar dermatite de contato, ou pode não ter efeito.

Remédios naturais
- Todos os medicamentos, sem exceção, têm efeitos colaterais e podem provocar riscos à saúde.

Vitaminas
- Só devem ser tomadas quando há uma real necessidade até porque algumas, dependendo da dose, podem provocar doenças. A vitamina C, por exemplo, provoca distúrbios gastrointestinais e cálculo renal. A vitamina A, quando consumida por crianças, pode provocar hipertensão craniana.

Suplementos alimentares
- Podem ter efeitos tóxicos, ou não fazer nada. Estudos em andamento, relacionam os suplementos com o desenvolvimento de arritmias cardíacas e com morte súbita.

Casamento de remédios
- Algumas pessoas, ao acharem que estão com gripe, por exemplo, ingerem xarope para a tosse, que piora a secreção pulmonar, descongestionante nasal, que nos casos de sinusite e pneumonia piora o quadro, e injeções à base de eucalipto, absolutamente inúteis. Além disso, tudo junto pode provocar reações alérgicas e até choque anafilático.

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