Políticas
Farmacêuticas: A Serviço dos Interesses da
Saúde ?
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Autor:
José Augusto Cabral de Barros
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Políticas
Farmacêuticas: A Serviço dos Interesses
da Saúde?,
do professor José Augusto C. Barros |
O Livro "Políticas Farmacêuticas: a serviço dos
interesses da saúde?", do professor adjunto de
Medicina Social do Centro de Ciências da Saúde, da
Universidade Federal de Pernambuco, José Augusto Cabral
de Barros, é uma análise sobre as políticas farmacêuticas
que têm colocado os interesses industriais prevalecem
frente aos interesses dos pacientes.
Em sua trajetória intelectual, o professor
Barros tem discutido o papel dos medicamentos na sociedade,
quais são as conseqüências dos acordos internacionais
para proteger a propriedade intelectual sobre o preço
e a acessibilidade dos medicamentos, e dedica parte
de suas análises na reflexão sobre a regulamentação
de várias agências de medicamentos.
Segundo o autor, o livro analisa como "as profundas
mudanças ocorridas no panorama político-econômico
internacional teriam repercussão obrigatória nos serviços
de saúde e no acesso aos mesmos, impondo limites e
restrições de variada natureza, conforme cada país,
mas relacionadas, sobretudo, por um lado, às reformas
de teor neoliberal que foram implementadas e, por
outro lado, ao novo marco que passou a orientar o
mercado global, com a constituição da organização
mundial do comércio e, no seio da mesma, o estabelecimento
dos acordos nela aprovados, em especial, o relativo
às patentes".
Outro ponto importante é o papel do setor público
e suas relações com o setor privado e suas conotações
novas e conflitantes no contexto da globalização e
suas conseqüências. Entre estas caberia destacar o
fato de que, cada vez mais, decisões de caráter normativo
que afetam a toda sociedade são tomadas por entidades
supranacionais, que adotam estratégias, em grande
medida, inacessíveis para a maioria (por vezes, até
mesmo, para os órgãos de comunicação de massa). De
acordo com o autor "as implicações das mudanças
apontadas no setor industrial farmacêutico são múltiplas
e com impacto inevitável no acesso aos medicamentos
para grandes contingentes da população, em especial
de países da África e da América Latina. É evidente,
ademais, o enorme poder de influência exercido sobre
governos e parlamentos pelas organizações que congregam
os interesses dos produtores amiúde, contrários aos
da saúde pública".
A publicação também aborda as iniciativas em favor
do acesso a medicamentos essenciais e o programa brasileiro
de Genéricos, discutindo a posição contraditória dessa
categoria de medicamentos: instrumento de ampliação
de acesso x conflitos de interesse no mercado.
É neste cenário que se insere o propósito fundamental
desse estudo, ao eleger como objeto de reflexão as
políticas de medicamentos, perseguindo a apreensão
dos seus alcances e limites, em especial no que diz
respeito aos intentos de harmonização na regulamentação
do setor farmacêutico, tal como esta se propôs e está
sendo implementada nos países da união européia. E
por fim, a pretensão do autor se orienta para extrair
lições que possam subsidiar propostas que venham aprimorar
as mencionadas políticas no Brasil e na América Latina.
Sobre o Autor
Professor Adjunto do Departamento de Medicina Social
da Universidade Federal de Pernambuco e membro do
Conselho Consultivo da Acción Internacional para la
Salud (AIS) e do Conselho Diretor da SOBRAVIME, no
momento realizando programa de pós-doutorado no exterior.
E-mail: josebarros@uol.com.br
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Políticas Farmacêuticas: A Serviço
dos Interesses da Saúde ? do Prof. José
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