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IVFRJ On Line - 2ª Edição
Propriedade Intelectual
Divisão criada na UFRJ ajuda pesquisadores e professores a patentear inventos

Quando se fala em propriedade intelectual no Brasil, o assunto é, para muitos, uma novidade. A propriedade intelectual, quando utilizada no âmbito da ciência e tecnologia, é protegida por patentes. Uma patente é, portanto, um monopólio, concedido pelo governo, da exploração comercial de uma invenção, em troca da revelação do seu funcionamento.

Na busca de disseminar este conceito, a Universidade Federal do Rio de Janeiro criou, em 2001, a sua Divisão de Propriedade Intelectual e Transferência da Tecnologia. Inicialmente chamada de CAPI, Coordenação de Atividade e Propriedade Intelectual, a divisão surgiu da necessidade que os pesquisadores tinham de proteger suas pesquisas e tecnologias desenvolvidas dentro da universidade.

Segundo Ana Maria Medeiros, diretora da divisão, antes de sua criação, os professores recorriam à reitoria da universidade para patentear seus inventos. No entanto, para conseguir registrar uma patente, é necessário solicitar seu cadastro à agência governamental de patentes, que no Brasil é o Instituto Nacional de Propriedade Industrial, INPI. A agência de patentes então examinará a invenção, para verificar se é realmente nova, o que inclui a condução de uma pesquisa de patentes existentes. A função da Divisão de Propriedade Intelectual da UFRJ é, portanto, mediar o processo entre o pesquisador e o INPI. "Os resultados dos trabalhos desenvolvidos inicialmente pelo núcleo foram excelentes", disse Ana Maria Medeiros. Ela explicou que os professores e pesquisadores da universidade passaram a procurá-la espontaneamente, sem ter sido feito nenhum tipo de divulgação.

Antes mesmo de ter auto-suficiência financeira o núcleo possuía a consultoria de um advogado e de um agente de patentes para ajudar no encaminhamento dos processos. Assim, com apenas um ano de existência, o escritório de patentes da UFRJ foi convidado a participar de um encontro da Rede de Propriedade Intelectual, a REPICT, para divulgar os bons resultados que já haviam sido alcançados.

Ana Maria Medeiros lamenta, no entanto, que durante a mudança de gestão na reitoria da UFRJ, em 2003, os trabalhos desenvolvidos tenham ficado estagnados. Durante oito meses, o Núcleo de Propriedade Intelectual, não pôde receber nenhuma nova demanda e pôde apenas manter os processos já existentes no departamento. Há cerca de um ano as atividades foram retomadas. Ana Maria explica que agora, para não frustrar novamente a expectativa de quem procura o núcleo, a prioridade é montar uma estrutura forte. "Eu quero criar um comitê de avaliação dos pedidos para filtrar a demanda e deferir, ou não, se um descobrimento tem potencial para ser patenteado, formado por profissionais indicados pelo reitor Aluísio Teixeira e pelo pró-reitor de extensão, Marco Antônio França Faria".

Atualmente, o Núcleo de Propriedade Intelectual tem auto-suficiência financeira, graças a uma portaria do Ministério da Educação, que regulamenta os ganhos econômicos resultantes da exploração da criação intelectual. A UFRJ já possui quatro cartas patentes, que são pedidos já concedidos; 42 pedidos em avaliação pelo INPI e 14 marcas. Entre eles estão, inclusive, trabalhos realizados em parceria com outras instituições e universidades, como FIOCRUZ, USP e Universidade Federal do Rio Grande do sul.


Para saber mais:


Conheça a legislação que regulamenta a Propriedade Intelectual acesse:

http://www.mct.gov.br/legis/prop_intelectual.htm


FAPERJ


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