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IVFRJ On Line - 5ª Edição
Novos fármacos vindos da natureza

Os resultados da pesquisa, entitulada "Produtos naturais como candidatos a fármacos úteis no tratamento do mal de Alzheimer", foram publicados na edição de julho da revista Química Nova. O estudo, realizado por cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), identificou 58 extratos, de 30 espécies de diversos gêneros vegetais, que poderiam conter substâncias inibidoras da doença.

De acordo com Carlos Alberto Manssour Fraga, do Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas (Lassbio), da UFRJ, existem apenas quatro medicamentos comerciais aprovados para o combate a doença. O estudo também considerou que o custo estimado do tratamento de um paciente com doença de Alzheimer moderada é de 30 mil dólares por ano. "A idéia foi estudar a utilização etno-farmacológica de plantas brasileiras populares que possuem alguma identificação com o sistema nervoso central", explicou.

O grupo de pesquisadores já tem um produto em fase de produção em parceria com uma indústria farmacêutica. Trata-se de um derivado de uma planta do gênero Cassia spectabilis, encontrada na Mata Atlântica e no Cerrado. "É um forte candidato a fármaco, com perfil exatamente igual, e em algumas situações até melhor, do que os medicamentos que existem no mercado", afirmou Fraga.

No trabalho de triagem outras espécies também demonstraram excelentes resultados: a Paullinia cupana (guaraná), a Amburana cearensis (cumaru) e a Lippia sidoides. Segundo o pesquisador, o estudo evidencia a necessidade de conhecer melhor os produtos oriundos da biodiversidade brasileira. "A utilização de produtos naturais brasileiros como fontes de estruturas para o desenvolvimento de novos fármacos é extremamente viável", garantiu.

Para saber mais:
http://quimicanova.sbq.org.br/quimicanova.htm

FAPERJ


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