O Rio de Janeiro já conta com a terceira
edição do programa para incentivar
a inovação científica e tecnológica. É o
Rio Inovação 2007 - Pappe Subvenção
lançado oficialmente pelo governo do estado,
por meio de sua agência de fomento ao setor
de ciência e tecnologia, FAPERJ,
no dia 28 de novembro, no Centro de Convenções
da Firjan (Federação
das Indústrias
do Estado do Rio de Janeiro).
Parceria com a Finep (Financiadora
de Estudos e Projetos – agência
de fomento do Ministério
da Ciência e Tecnologia), a iniciativa disponibilizará R$
30 milhões
em recursos não-reembolsáveis para
o financiamento de inovações de base
tecnológica desenvolvidas em empresas do
estado.
Voltada para micro e pequenas empresas, a iniciativa
visa aproximar essas empresas dos recursos disponíveis
para inovação. A novidade é que
pela primeira vez as empresas poderão concorrer
diretamente aos recursos alocados no edital, já que
os candidatos não precisarão mais
estar associados a uma instituição
de pesquisa. O programa busca estimular a inovação
no Rio de Janeiro por meio do desenvolvimento de
novos produtos e processos nas empresas fluminenses.
Seu objetivo é financiar projetos que apresentem
soluções tecnológicas de impacto
social ou comercial, que possam ser inseridos no
mercado.
Impulso na cultura da inovação
Em suas duas primeiras edições, o
programa Rio Inovação da FAPERJ aprovou
65 projetos e financiou R$ 20 milhões. Desta
vez, do total de recursos a serem alocados no programa
no prazo de dois anos, a Fundação
fluminense participará com R$ 12 milhões
e a Finep com R$ 18 milhões, oriundos do
Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas,
na modalidade subvenção a micro e
pequenas empresas (Pappe Subvenção).
Com a criação de um ambiente favorável à inovação
nas empresas – preocupação
compartilhada pela área de C&T no âmbito
do governo federal –, o governo do estado
espera impulsionar o desenvolvimento da cultura
da inovação, que hoje ocupa lugar
central no crescimento da produtividade empresarial.
No Brasil, as atividades de pesquisa e desenvolvimento
tecnológico na iniciativa privada ainda
carecem de maior investimento.
Enquanto nos países desenvolvidos é o
setor privado que emprega a maioria dos cientistas,
no Brasil apenas cerca de 16% dos pesquisadores
atuam na iniciativa privada. De acordo com a diretoria
da FAPERJ o investimento em inovação é essencial
para garantir aos diversos segmentos das cadeias
produtivas brasileiras níveis de competitividade
internacional.
Mais informações no site http://www.faperj.br