IVFRJ On Line - 55ª Edição
Ano III - 17 de dezembro de 2007
Rio Inovação 2007

Por Edna Ferreira

O Rio de Janeiro já conta com a terceira edição do programa para incentivar a inovação científica e tecnológica. É o Rio Inovação 2007 - Pappe Subvenção lançado oficialmente pelo governo do estado, por meio de sua agência de fomento ao setor de ciência e tecnologia, FAPERJ, no dia 28 de novembro, no Centro de Convenções da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). Parceria com a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos – agência de fomento do Ministério da Ciência e Tecnologia), a iniciativa disponibilizará R$ 30 milhões em recursos não-reembolsáveis para o financiamento de inovações de base tecnológica desenvolvidas em empresas do estado.

Voltada para micro e pequenas empresas, a iniciativa visa aproximar essas empresas dos recursos disponíveis para inovação. A novidade é que pela primeira vez as empresas poderão concorrer diretamente aos recursos alocados no edital, já que os candidatos não precisarão mais estar associados a uma instituição de pesquisa. O programa busca estimular a inovação no Rio de Janeiro por meio do desenvolvimento de novos produtos e processos nas empresas fluminenses. Seu objetivo é financiar projetos que apresentem soluções tecnológicas de impacto social ou comercial, que possam ser inseridos no mercado.


Impulso na cultura da inovação

Em suas duas primeiras edições, o programa Rio Inovação da FAPERJ aprovou 65 projetos e financiou R$ 20 milhões. Desta vez, do total de recursos a serem alocados no programa no prazo de dois anos, a Fundação fluminense participará com R$ 12 milhões e a Finep com R$ 18 milhões, oriundos do Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas, na modalidade subvenção a micro e pequenas empresas (Pappe Subvenção).

Com a criação de um ambiente favorável à inovação nas empresas – preocupação compartilhada pela área de C&T no âmbito do governo federal –, o governo do estado espera impulsionar o desenvolvimento da cultura da inovação, que hoje ocupa lugar central no crescimento da produtividade empresarial. No Brasil, as atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico na iniciativa privada ainda carecem de maior investimento.

Enquanto nos países desenvolvidos é o setor privado que emprega a maioria dos cientistas, no Brasil apenas cerca de 16% dos pesquisadores atuam na iniciativa privada. De acordo com a diretoria da FAPERJ o investimento em inovação é essencial para garantir aos diversos segmentos das cadeias produtivas brasileiras níveis de competitividade internacional.

Mais informações no site http://www.faperj.br

Fonte site Faperj


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