Apoio
à cadeia produtiva farmacêutica
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BNDES
cria programa Profarma para fortalecer setor farmacêutico
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Analisando
a situação do setor de fármacos no Brasil e
percebendo que era necessária uma reformulação,
o BNDES, há
cerca de um ano, criou
uma gerência |
específica para o segmento chamada de Gerência
de Produtos Químicos para a Saúde. O objetivo
inicial era entender quais problemas impediam o desenvolvimento
das indústrias farmoquímicas para assim criar mecanismos
que pudessem fortalecer o setor farmacêutico.
A gerência, que está subordinada ao Departamento de
Indústrias Químicas do BNDES/Área Industrial, iniciou
seus trabalhos em março de 2003. Como o BNDES não
tinha um trabalho sistemático na área de saúde e da
cadeia farmacêutica, os trabalhos iniciais foram feitos
com o objetivo de fazer um diagnóstico sobre o setor,
seus entraves e, no final, propor ações para solucioná-los.
Foi iniciado, então, um trabalho de campo para conhecer
de perto as características da estrutura da oferta
da cadeia farmacêutica no Brasil. Depois de conversar
com os principais agentes do mercado e visitar empresas,
laboratórios farmacêuticos e produtores de farmoquímicos,
Pedro Lins Palmeira Filho, gerente de Químicos do
BNDES e Luciana Xavier de Lemos Capanema, engenheira
da gerência de Químicos do BNDES elaboraram dois trabalhos
setoriais, na forma de artigos: o primeiro apresentando
um panorama da cadeia farmacêutica no Brasil e o segundo,
reflexões e propostas, constituindo-se na semente
do que viria a ser o Profarma.
Financiamento para o setor - Neste mesmo período
o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior instalou o Fórum de Competitividade da Cadeia
Produtiva Farmacêutica e atribuiu ao BNDES uma série
de tarefas para otimizar o financiamento do setor.
De acordo com Pedro Palmeira, como o Governo Federal
já havia explicitado que a cadeia farmacêutica era
um dos alvos prioritários de sua política industrial,
a partir do Fórum de Competitividade ficou claro para
o BNDES que a cadeia farmacêutica demandava, com urgência,
de um programa diferenciado, que se configurasse em
um instrumento de financiamento. Nascia assim o Profarma
- Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia Produtiva
Farmacêutica.
O programa é subdividido em três subprogramas, voltados
respectivamente para a produção, o fortalecimento
da indústria nacional e a pesquisa, desenvolvimento
e inovação (PDI). O Profarma produção tem o
objetivo de apoiar a expansão, a modernização e novos
projetos de fábricas ou unidades de produção do setor
farmacêutico. Já o Profarma de fortalecimento da
empresa nacional surgiu da percepção de que a
indústria farmacêutica necessita de alguma consolidação,
facilitando, através de propostas de financiamento,
a aquisição de empresas menores por grupos maiores.
Já o Profarma pesquisa e desenvolvimento surgiu
da constatação de que nada havia sido feito nos últimos
quinze anos para formular ações que induzissem a atividade
de pesquisa e inovação. Foram criados então novos
instrumentos de financiamento que facilitassem pesquisas
neste sentido. Segundo Pedro Palmeira, o Profarma
é, portanto, um programa diferenciado, com proposições
ousadas de financiamento que suprem a expectativa
da indústria farmacêutica.
Para saber mais sobre o Profarma, seus subprogramas
e condições de financiamento acesse:
http://www.bndes.gov.br/programas/industriais/profarma.asp
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