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IVFRJ On Line - 7ª Edição
Farmanguinhos ajuda países a instituir produção pública de ARVs
Projeto Futuro Positivo destaca mundialmente o trabalho brasileiro no campo de combate da Aids

Em maio, técnicos do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) estiveram em missão em países da África. Eles foram averiguar as possibilidades de adaptação de fábricas para produção de anti-retrovirais na Nigéria e de construção de uma fábrica nova em Moçambique. A visita técnica é uma das fases do projeto Futuro Positivo: cooperação na produção local de ARVs, elaborado pela equipe de Farmanguinhos por solicitação de países africanos e latino-americanos interessados em compartilhar o conhecimento brasileiro no combate à Aids.

O projeto prevê modelos industriais de unidades produtoras de ARVs, assessoria técnica, transferência de tecnologia de produção e garantia de qualidade dos medicamentos. "Através da parceria sul-sul, pretendemos ajudá-los a instituir a produção pública de medicamentos, estimular a autonomia dos nossos parceiros e amenizar a dependência de auxílio externo para o tratamento da Aids", enfatiza a diretora de Farmanguinhos, Dra. Núbia Boechat. Garantir qualidade dos medicamentos usados em seus programas, fortalecendo seus laboratórios de controle de qualidade é outro objetivo.

O projeto envolve, inicialmente, Angola, Nigéria, Venezuela, Guiana e Moçambique, primeiro país com o qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou protocolo de cooperação no ano de 2003. No mês de março, os ministérios da saúde da Nigéria e do Brasil assinaram protocolo de intenções para cooperação nas áreas de malária, saúde da família, imunizações e Aids. Farmanguinhos pretende capacitar esses países na produção de sete anti-retrovirais, reduzindo seus custos de importação de medicamentos e auxiliando no tratamento da população atingida pela epidemia de Aids.

Em visita a Nigéria, os técnicos de Farmanguinhos avaliaram a infra-estrutura de duas fábricas, a possibilidade de adaptação de uma delas para fabricação de ARVs e os recursos humanos locais disponíveis para funcionar a fábrica. "É um projeto social de grande envergadura capaz de minimizar a mortalidade por Aids na África e mostrar ao mundo a qualificação técnica brasileira na área farmacêutica", diz Gilberto Talina, assessor do projeto.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), um em cada 12 africanos tem Aids. O impacto desse quadro se estenderá pelas gerações futuras. Na África Subsaariana, 25% das crianças serão órfãs devido à Aids em 2010.

FAPERJ


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