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IVFRJ On Line - 9ª Edição
Reforços no combate ao vírus
Pesquisadores da UFF trabalham na descoberta de novas substâncias antivirais

A ciência muitas vezes tenta imitar a natureza, e quase sempre é por uma boa razão. No caso da pesquisa da equipe da professora Maria Cecília Bastos Vieira de Souza, do Departamento de Química Orgânica da UFF, os esforços são para obter por métodos sintéticos novas substâncias orgânicas (heterociclos; nucleosídeos; aciclonucleosídeos; e derivados de carboidratos de um modo geral) com atividade antiviral.

“Buscamos atividade antiviral, principalmente anti-HSV-1 (herpes) e anti-HIV-1 (Aids), em um grau superior àquela encontrada nos fármacos atualmente em uso clínico, com menor toxicidade, ou sem apresentarem toxicidade para as células sadias. Isso representa um grande avanço científico e tecnológico para o país, e resultará, dentro de um prazo de tempo necessário para a realização de todos os testes, em se colocar uma substância em uso clínico, com benefícios sociais inestimáveis”, anima-se a pesquisadora.

A pesquisa está na fase de realização de testes in vitro e de estudos de mecanismos de atuação das substâncias. E os testes são animadores. “Um destes compostos, em estudos recentemente realizados, e que estão em processo de publicação no momento, mostra um excelente grau de inibição de células infectadas pelo HSV-1, sem que apresente qualquer toxicidade para as células sadias'”, explica Cecília.

Quanto à atividade anti-HIV-1, as pesquisas revelaram algumas substâncias com grau de inibição em torno de 20% da enzima transcriptase reversa, responsável pela replicação deste vírus. “Estes resultados apontam para o prosseguimento desta linha de trabalho, estudando-se, por exemplo, a relação estrutura-atividade de modo a se buscar o conhecimento sobre quais modificações estruturais a serem então realizadas poderiam levar a um melhor grau de inibição do vírus”, revela a pesquisadora.
 

Prof. Maria Cecília e Equipe - UFF


Trabalhando com uma equipe multidisciplinar da UFF, a professora Maria Cecília também conta com o apoio de pesquisadores da Fiocruz e da Universidade Federal de Minas Gerais. O suporte financeiro vem também de forma diversificada: PADCT/CNPq, FAPERJ, CNPq, FINEP, CAPES, CAPES/Programa de PG em Química Orgânica da UFF, PROPP/UFF. “São mais de dez anos de trabalho ao lado de doutores, professores, mestrandos e doutorandos, além de alunos de Iniciação Científica”, destaca Maria Cecília.

FAPERJ

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