O que é o IVFRJ
Porque o IVFRJ
Instituições Associadas
Localização
Conselho Consultivo
Atas
Cadastro
Equipe
Home

IVFRJ OnLine
.: Nova Edição
.: Edições Anteriores
Eventos
Biografias
Links
Notícias
Sala de Leitura
Cadernos do IVFRJ
O que são os IV's
Outros Institutos Virtuais
Fale Conosco

Universidades
Laboratórios Governamentais
Laboratórios Privados
Institutos

Cadeia Produtiva
Histórico
Estórias

IVFRJ On Line - 13ª Edição
Por que as empresas farmacêuticas não querem ficar no Rio de Janeiro ?
Falta de incentivos e pesada carga tributária não agradam empresários do setor

Para alterar o quadro de deslocamento de empresas farmacêuticas do Rio de Janeiro para outros estados, o governo estadual lançou em 1998 o RIOFÁRMACOS, um programa setorial de desenvolvimento da indústria química fina de aplicações biotecnológica, farmacêutica, de fármacos e de cosméticos. Mas a pós sete anos de criação do programa, as condições para instalação e manutenção de indústrias e empresas farmacêuticas no Rio de Janeiro não agradam representantes do setor.

Como não era oferecido nenhum benefício de cunho fiscal às empresas interessadas a entrar no estado, foi assinado, em 2003, um decreto para tentar reverter esta situação, que está amparado na lei 4321, de benefício da economia fluminense, assinada pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) em maio do mesmo ano. O decreto dispõe sobre a concessão de tratamento tributário especial para os estabelecimentos industriais, atacadistas e distribuidores integrantes da cadeia farmacêutica localizados no Rio de Janeiro. O objetivo do decreto seria conceder direitos tributários para as empresas aqui instaladas e para aquelas que tivessem interesse em entrar no Estado. Mesmo com algumas mudanças, será que a situação mudou muito de lá pra cá ?

Segundo Carlos Louzada, diretor e consultor de marketing dos Laboratórios B.Braun S/A, empresa instalada no Estado do Rio desde 1968, não existem vantagens em ter a sede da B. Braun em nosso Estado. De acordo com ele, não existem incentivos. "O ICMS é de 19%, o mais alto do país. Além disso, segurança e infra-estrutura de serviços públicos são deficientes". Ainda segundo o diretor da empresa, o RIOFÁRMACOS não oferece atrativos que beneficiem as empresas já existentes no Rio de Janeiro. "O Estado de São Paulo, por exemplo, reduziu o ICMS para produtos farmacêuticos de 18% para 12%", afirma Louzada.

Mas, o que fazer para que o Rio de Janeiro volte a ter a característica de pólo industrial farmacêutico, característica essa que começou a perder no início dos anos 80 ? Segundo João Paes de Carvalho, diretor executivo da ABRABI, Associação Brasileira das Empresas de Biotecnologia, um grande problema é a acomodação dos empresários do Estado. "Muitos empresários não se interessam e não se preocupam com o que está acontecendo no Estado do Rio. Precisamos nos reunir e encontrar saídas para a situação." De acordo com ele, é preciso também aumentar a oferta e a capacidade de pesquisa tanto a nível Brasil quanto mundial. "É preciso fazer um link com órgãos oficiais para termos a capacidade de criar um parque tecnológico no Estado e para voltarmos a ser referência no setor", conclui.

FAPERJ

LASSBio

English Version
Desenvolvida por
Cúpula Informática
Visitantes: