Plano
Nacional de Pós-Graduação 2010
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Conseguir
fazer com que, até 2010, 16 mil doutores estejam sendo
formados todos os anos no Brasil. Esta é a meta bastante
ousada do Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG 2005-2010),
que foi apresentado na 57ª Reunião da Sociedade Brasileira
para o Progresso da Ciência (SBPC). De acordo com
o plano, formar pesquisadores titulados é essencial
para tornar o país competitivo em áreas estratégicas,
como educação, ciência e tecnologia.
O plano, lançado no início de 2005, foi elaborado
pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (Capes) para dar continuidade e projetar
as perspectivas da pós-graduação no país. "Ele tem
como base a trajetória que percorremos em 40 anos
de pós-graduação no Brasil e levou em consideração
seu crescimento e demanda acentuada", afirmou Jorge
Almeida Guimarães, presidente da Capes.
Uma das propostas para alcançar significativo índice
de formação de doutores em tão pouco tempo é que todo
o processo, da graduação à titulação, seja concluído
em oito anos. Outra é fazer com que haja uma certa
indução na criação de cursos de interesse para o desenvolvimento
do país, abandonando a demanda espontânea da comunidade
científica.
A implementação do plano custará à Capes, apenas em
2005, R$ 87 milhões. E segundo os organizadores a
intenção é criar um novo perfil na pós-graduação,
com o professor-pesquisador, que deverá ser atuante
na formação de recursos humanos - e também o cientista
inserido na empresa.
Agora, a preocupação maior é saber de onde virá a
verba para que o plano saia do papel. "Será necessário
um esforço conjunto das agências de fomento estaduais
na concessão de bolsas e, sobretudo, muita parceria
com empresas", disse Guimarães.
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