Conferência
Regional de CT&I discute propostas para encontro
nacional
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Nos dias 3 e 4 de agosto, autoridades e representantes
de agências de fomento federais e estaduais, centros
de pesquisa, universidades e empresas, se reuniram
para discutir uma proposta do Sudeste para os rumos
de CT&I no País.
Esse
encontro, intitulado Conferência Regional de
Ciência, Tecnologia e Inovação do Sudeste e
promovido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia,
foi realizado na sede da Federação das Indústrias
do Estado de Minas Gerais (Fiemg Trade Center),
em Belo Horizonte. |
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Cerca de 250 pessoas participaram do encontro, entre
representantes do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas
Gerais e Espírito Santo. O professor Ayres Guimarães
Dias (UERJ), membro do Conselho Consultivo do Instituto
Virtual de Fármacos do Rio de Janeiro (IVFRJ) participou,
patrocinado pelo CGEE, representando-o e foi um dos
que colaboraram para articular a agenda regional que
será levada para a 3ª Conferência Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação, que será realizada de 16 a
18 de novembro, em Brasília.
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O
evento nacional definirá ações e projetos para
todo o país. |
Segundo o professor Ayres Dias, durante toda
a conferência, nos diversos grupos de trabalho, foram
sugeridas fontes alternativas de recursos para um
financiamento adequado tanto para a atividade de ciência
básica quanto para a inovação. "Os grandes temas
mobilizadores, envolvendo questões como nanotecnologia,
biotecnologia e fármacos foram abordados, procurando-se
reconhecer competências e agregar valor a áreas insipientes
ou incubadas por meio da ação conjunta dos órgãos
governamentais, não-governamentais, cientistas e empresários",
disse.
A reunião resultou em mais de 120 propostas que darão
origem a uma agenda para a implementação de uma política
regional de CT&I. O documento será apresentado na
Conferência Nacional, em novembro.
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Durante
o encontro do Sudeste, 19 grupos de discussão
levantaram propostas sobre inclusão social,
áreas
de interesse nacional, gestão
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regulamentação, presença internacional e geração de
riqueza.
"De maneira geral a questão do fármaco permeia
os grandes temas desta conferência, quer por seu papel
na Inclusão Social, envolvendo a garantia da saúde,
quer em áreas de Interesse Nacional e Gestão e Regulamentação
envolvendo a exploração e patenteamento de recursos
naturais amazônicos inexplorados interligados a cadeia
produtiva do medicamento", afirmou o professor
Ayres.
Papel articulador
Na opinião do professor Ayres "O IVFRJ no
seu papel de articulador de ações conjuntas envolvendo
a cadeia produtiva do fármaco no Estado do Rio de
Janeiro, pode participar desse momento particular
da história do desenvolvimento industrial em nosso
país onde o governo acena com um modelo industrial
novo, envolvendo pela primeira vez academia, governo
e iniciativa privada. A concentração de competências
do estado nesta área aliada ao reconhecimento do governo
e da sociedade da importância da inovação neste setor
econômico vem ressaltar a urgência da unificação de
ações e identificação de parceiras e redes de ação
tecnológica para o setor. Este estado pode e deve
responder a altura das grandes questões envolvendo
a saúde e a soberania da nação brasileira, estando
a altura dos grandes desafios industriais e tecnológicos
do século XXI".
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