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IVFRJ On Line - 18ª Edição
Ano II - 08 de setembro de 2005
Um pouco de Terminologia - Parte III

O Professor François Noël, Chefe do Departamento de Farmacologia Básica e Clínica da UFRJ, e membro do conselho consultivo deste instituto, é nosso colaborador nesta série sobre a terminologia farmacêutica.


» FARMACOGENÉTICA E FARMACOGENÔMICA

No momento em que se criou uma rede nacional de Farmacogenética / Farmacogenômica no Brasil (http://www.refargen.org.br) nós pareceu oportuno definir estes termos:

A FARMACOGENÉTICA pode ser considerada como a ciência que examina as bases genéticas das variabilidades individuais, observadas nas respostas terapêuticas a tratamentos farmacológicos (Drug Metab. Dispos. 29: 591-5, 2001). Em uma recente revisão sobre o tema (Nature Rev-Drug Discov. 3: 739-748, 2004), a Farmacogenética foi definida como o estudo do papel da hereditariedade na variação individual ao efeito de um fármaco (definição stricto sensu, baseada nas origens da disciplina). Para esses autores, a convergência atual dos avanços em Farmacogenética e do desenvolvimento rápido do genoma humano resultou na evolução da Farmacogenética e sua transformação na FARMACOGENÔMICA, disciplina mais abrangente, que se dedica, também, ao uso do genoma humano na descoberta de novos alvos terapêuticos. Esta evolução esta levando a comunidade científica a um entusiasmo crescente para a aplicação da Farmacogenômica na prática clínica.

Assim sendo há controvérsia sobre a distinção a ser feita ou não entre Farmacogenética e Farmacogenômica. Nota-se que a distinção é arbitrária e que os dois termos são atualmente freqüentemente usados de forma intercambiável (Science 286(5439):487-91, 1999).

Para finalizar, é oportuno mencionar que a supra-citada rede brasileira (REFARGEN) é formada por pesquisadores distribuídos nas cinco regiões do país e tem como objetivos a criação de um arquivo de dados farmacogenômicos para a população brasileira, a promoção da interação científica entre os membros da rede e o incentivo à pesquisa de fármacos direcionados à genética da população brasileira, considerada como a mais miscigenada do mundo (Trends Pharmacol. Sci.26(4):196-201, 2005).


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