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IVFRJ
On Line - 19ª
Edição
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Ano
II - 28 de setembro de 2005
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Formas
Farmacêuticas Sólidas Orais de Liberação Modificada
(FFSOLM)
Em primeiro lugar, devemos reconhecer que pode existir
uma certa confusão no uso desta terminologia (FFSOLM)
até mesmo porque não há definição legal deste termo
na legislação brasileira, bem como nas legislações
mexicana e européia, por exemplo. A Farmacopéia Americana
define as FFSOLM's ("Modified-Release Dosagem Forms")
como aquelas cujas características de liberação do
fármaco no tempo e/ou local são escolhidas
com objetivos terapêuticos não oferecidos pelas formas
de dosagens convencionais como soluções, cremes ou
formas de dosagens prontamente dissolvidas, como as
Formas Farmacêuticas Sólidas Orais de Liberação Imediata
(FFSOLI) (USP 24: The United States Pharmacopoeia
24th ed. Rockville: United States Pharmacopoeia Convention
Inc., 2000, p 2059).
As FFSOLM são subdivididas em dois grupos:
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Liberação
retardada ("Delayed-Release Dosage Forms")
são formas de dosagem nas quais a liberação
do fármaco não se inicia imediatamente após
a administração (FDA - Guidance for Industry.
U.S. Department of Health and Human Services
- Food and Drug Administration, CDER, March
2003, p.16 e USP24). O exemplo mais clássico
são as formulações gastro-resistentes. |
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Liberação
Prolongada ("Extended Release Dosage
Forms") são aquelas que reduzem, pelo menos
à metade, a freqüência de tomada ou aumentam
significativamente a adesão ou a performance
terapêutica quando comparada às formas de dosagens
convencionais (USP24). A definição do
FDA é um pouco diferente, sendo considerada
uma forma de liberação prolongada aquela que
permite uma redução da freqüência de dosagem,
sem especificar o tamanho desta redução (FDA).
Neste contexto, é importante notar que os termos
"liberação controlada", "liberação extendida"
(tradução literal um tanto estranho da terminologia
inglesa "extended") e "liberação sustentada"
são sinônimos de "liberação prolongada",
o qual sugerimos ser usado preferencialmente
em português. |
Os comentários reproduzidos acima foram retirados
de artigo onde tratávamos da particularidade dos estudos
de bioequivalência para este tipo de formulações (Infarma
- Informativo profissional do Conselho Federal de
Farmácia - 16 (n.7-8): 64-66, 2004):
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