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IVFRJ On Line - 2ª Edição
Lei de Biossegurança será votada em agosto
Indústria farmacêutica aponta prós e contras do projeto de lei

A análise final do projeto da Lei de Biossegurança será feita em agosto, após o recesso parlamentar. O projeto, que dispõe sobre o plantio e comercialização de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) e traz um artigo que trata da questão de pesquisas com células-tronco embrionárias, não teve tempo de ser votado e nem mesmo saiu da primeira comissão responsável por analisá-lo, a de Educação (CE).

O ponto mais polêmico deste projeto diz respeito à alteração do artigo 5º, que da forma como foi aprovado na Câmara proíbe estudos com células embrionárias. Para os pesquisadores, o que é preciso ficar claro para os senadores é que as pesquisas com células-tronco representam a esperança de cura para milhares de brasileiros, grande parte deles crianças e adolescentes, que sofrem de doenças causadas por problemas genéticos. Hoje, muitos senadores estão convencidos da importância de se alterar o artigo e permitir as pesquisas, como a emenda proposta pelo senador Tasso Jereissati (PSDB/CE).

A discussão, no entanto, não se restringe à comunidade científica. A indústria farmacêutica está atenta ao assunto e analisa quais seriam as principais implicações para o setor com a nova lei.

Para o diretor executivo da Associação Brasileira de Empresas de Biotecnologia (ABRABI), João Paes de Carvalho, da maneira que está, o projeto de lei afeta a indústria farmacêutica de duas formas. "Com a complicação imposta para o plantio comercial de OGMs, vai se tornar muito difícil a produção de fármacos em plantas e animais. Outro agravante é a proibição de uso de células tronco embrionárias em pesquisas. Com isso vai, forçosamente, haver um atraso nesse campo tão promissor", explicou Paes de Carvalho.

Mesmo diante de um quadro, aparentemente, negativo para a indústria farmacêutica, o diretor da ABRABI está otimista quanto à decisão dos senadores. "Em linhas gerais a lei em vigência é conhecida e já passou pelo teste da constitucionalidade. A nova tem alguns inconvenientes como a necessidade de convocar uma reunião com 15 ministros, ter que obter depois disso a aprovação das agências, misturar OGMs com células de embriões, etc... Mas, no Senado, a idéia é aproveitar da lei anterior os pontos positivos e simplificar", afirmou.

Durante a 56ª reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em julho, em Cuiabá, o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos defendeu a liberação do uso de células-tronco embrionárias em pesquisa. Ele garantiu que o ministério vai atuar firmemente em favor da liberação das pesquisas, que são essenciais para o avanço do Brasil.


FAPERJ


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