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IVFRJ On Line - 20ª Edição
Ano II - 21 de outubro de 2005
Nanotecnologia farmacêutica
Nanopartículas transportam substância antitumoral até células leucêmicas

Células com leucemia são atacadas por uma substância antitumoral conduzidas por partículas com cerca de quatro bilionésimos de metro. E todo o ataque ocorre mantendo intactas as células saudáveis. É assim que funciona um sistema desenvolvido por químicos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que tem como principais elementos nanopartículas de ouro e um pigmento produzido por uma bactéria amazônica.

O princípio ativo deste sistema é um pigmento chamado violaceína, produzido pela bactéria Chromobacterium violaceum, de conhecido potencial farmacológico. A ação seletiva foi verificada com experimentos in vitro, mas ainda são necessários muitos testes para que o invento venha a ser aproveitado na indústria farmacêutica.

Embora essa substância provoque a morte das células com câncer, não funciona quando aplicada sozinha, pois é insolúvel em água. Uma solução para esse problema foi encontrada por pesquisadores do Laboratório de Química Biológica da Unicamp, coordenado pelo professor Nelson Duran. Os pesquisadores resolveram adicionar o pigmento à ciclodextrina - um açúcar cuja molécula tem a forma de um recipiente, capaz de armazenar diversas substâncias.

A equipe do professor Duran constatou que a solução de violaceína com ciclodextrina matava células leucêmicas. "Sua ação, porém, não era seletiva, e matava também as células normais", explica o químico. Para solucionar o impasse, seria preciso obter um meio de levar as moléculas do fármaco diretamente às células tumorais. Entrou em cena então um grupo do Laboratório de Química do Estado Sólido da Unicamp, que trabalhava com nanopartículas de diversos materiais e com diversos fins - entre eles o transporte de medicamentos.

Os pesquisadores da Unicamp conseguiram não apenas resolver o problema da insolubilidade da violaceína, como também deram ao pigmento uma seletividade que a maioria dos quimioterápicos usados atualmente não tem. Entretanto, eles ainda não se sabem por que as nanopartículas são atraídas para as células com leucemia. "Isto é o que estamos estudando neste momento", diz Oswaldo Alves, coordenador do Laboratório de Química do Estado Sólido.

Nanopartículas de ouro com três a quatro nanômetros, aumentadas em 50 mil vezes por microscopia eletrônica de transmissão (imagem: LQES - Unicamp)


Fonte: Ciência Hoje On-line




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