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IVFRJ
On Line - 23ª
Edição
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Ano
II - 21 dezembro de 2005
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Automedicação: o grande risco dos produtos
naturais
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"Se
é 100 por cento natural, não faz mal à saúde".
Esse lema parece ser coisa do passado quando se trata
de produtos naturais e seus benefícios. Atualmente,
alguns fatores desmistificam a idéia de segurança
total no uso de plantas medicinais em tratamentos
de saúde.
O principal deles pode ser a falta de informação do
usuário em relação aos produtos. O professor Valdir
Veiga Júnior, da Universidade Federal do Rio de Janeiro,
que teve recentemente publicado pela revista Química
Nova o artigo "Plantas Medicinais: cura segura?",
afirmou que grande parte dos consumidores desses produtos
acredita que os remédios são realmente seguros por
serem naturais. Para Valdir isso se deve à "difusão
de informações errôneas sobre os efeitos das plantas
medicinais" vista na imprensa.
Este fenômeno causa nas pessoas a falsa impressão
de segurança e as encoraja para a automedicação que,
segundo estudos realizados no Reino Unido e na Alemanha,
não é informada aos médicos particulares por mais
da metade dos usuários.
De acordo com o artigo, a hipersensibilidade é um
dos efeitos colaterais mais comuns causado pelo uso
de plantas medicinais. "Ela pode variar de uma dermatite
temporária até um choque anafilático", informa a publicação.
Para os pesquisadores é necessário ainda que se evitem
longas terapias, pois o uso de produtos naturais não
significa ausência de efeitos colaterais ou tóxicos.
Além disso, não é aconselhável o consumo de plantas
medicinais por crianças e gestantes, indivíduos considerados
vulneráveis para o uso destes medicamentos.
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