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IVFRJ On Line - 24ª Edição
Ano II - 19 janeiro de 2006
Dia do Farmacêutico - 20 de janeiro

Peça fundamental em todos os serviços na área de saúde, o farmacêutico tem em 20 de janeiro, o seu dia especial.

Guerreiro fiel na busca pela melhor qualidade de vida e saúde de toda uma nação, o profissional de farmácia brasileiro está de parabéns pela luta e empenho diários, que culminam no avanço tecnológico e científico deste país.


Vale lembrar que 2006 é um ano mais do que especial para o farmacêutico. No dia do farmacêutico (20 de janeiro), são comemorados 90 anos da criação da Associação Brasileira de Farmacêuticos. Além disso, completam-se em 4 de novembro, 80 anos da 1ª Farmacopéia Brasileira e, em 8 de setembro, 75 anos da regulamentação da Profissão Farmacêutica no Brasil. No dia 11 de novembro, comemoramos 45 anos de criação dos Conselhos de Farmácia.


Breve histórico

De acordo com a enciclopédia Barsa, o documento farmacológico mais antigo que se conhece retrata algumas receitas para o preparo de medicamentos, que aparecem numa placa de argila com cerca de cinco mil anos, encontrada em escavações realizadas na Suméria. O papiro de Ebers (de 1500 a.C.) contém uma lista de medicamentos, entre os quais alguns com propriedades reconhecidas na atualidade, como o ferro, usado para combater anemias.

A medicina européia caracterizou-se, até o século XVI, por grande apego às doutrinas dos clássicos gregos, sobretudo as de Galeno, aceitas como absolutas por mais de um milênio. Galeno acreditava que a cura dependia da associação de muitos medicamentos, pois se supunha que as doenças atingiam sempre mais de um órgão ao mesmo tempo. O primeiro a combater o galenismo foi Paracelso, que no século XVI adotou novos medicamentos. Embora o estudo da estrutura e das funções orgânicas evoluísse nos 300 anos seguintes, a terapêutica permaneceu mais como arte que como ciência. Em fins do século XVIII e início

Em 1803, o farmacêutico alemão Friedrich Wilhelm Sertürner conseguiu isolar a substância responsável pela ação hipno-analgésica do ópio (látex da papoula), à qual deu o nome de morfina. Foi o primeiro de uma longa série de princípios ativos isolados a partir de vegetais. O conceito de investigação sistemática da ação das drogas, porém, somente apareceu em 1850 com François Magendie. Foi grande, nesse sentido, a contribuição dos fisiologistas e químicos.

A farmacologia como ciência teve realmente início na segunda metade do século XIX, com dois pesquisadores alemães alunos de Magendie. Rudolph Buchheim instalou o primeiro laboratório de farmacologia experimental na Universidade de Dorpat. Oswald Schmeiderberg criou, na Universidade de Strasbourg, o mais importante centro de pesquisa, difusão e sistematização da farmacologia experimental.

Merece destaque o trabalho de outro discípulo de Magendie, Claude Bernard, que relatou suas experiências com o curare, usado pelos indígenas da Amazônia para envenenar flechas. Seu contemporâneo Louis Pasteur, entre outras descobertas importantes, estabeleceu o conceito de doenças infecciosas transmissíveis e preparou vacinas preventivas e curativas. Com Pasteur e seus continuadores, a farmacologia ganhou medicamentos novos, capazes de produzir imunidade artificial.

A maior descoberta da farmacologia, senão da medicina, no século XX, foi a dos antibióticos, substâncias elaboradas por organismos vivos e utilizadas com o fim de destruir ou impedir o desenvolvimento de outros seres vivos de ação patogênica. Coube ao britânico Alexander Fleming, em 1928, fazer as primeiras observações que levariam à descoberta da penicilina. Atualmente, é grande a quantidade de antibióticos de eficácia comprovada, mas as pesquisas continuam, em função das situações novas que surgem. Inúmeras outras descobertas e sínteses vêm sendo feitas nesse campo. Imensamente enriquecida, a farmacologia atual constitui matéria básica e indispensável do currículo médico-científico.
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