Na
programação de 2006 convidados internacionais
Perspectivas
para a Indústria Brasileira na Área
de Fármacos com Dr.
Roberto Debom Moreira |
As palestras do I Ciclo de Conferências do Instituto
Virtual de Fármacos do Rio de Janeiro estão de
volta. Para abrir a programação do ano, no dia 7
de março, o farmacêutico Roberto Debom Moreira,
do Laboratório
Cristália, de São Paulo, que falará sobre
as
Perspectivas para a Indústria
Brasileira na Área de Fármacos.
A apresentação será a partir das 15 horas,
na sede da Academia Brasileira de Ciências,
na Rua Anfilófio de Carvalho, 29 - 3º andar - Centro
- Rio de Janeiro.
Em sua palestra, o Dr. Debom irá colocar em discussão
o cenário farmacêutico brasileiro da Pesquisa, Desenvolvimento
e Inovação de produtos (PDI), o qual é povoado de
casos extremos. Por um lado as grandes multinacionais
que empregam métodos de gerenciamento bem definidos
por suas matrizes, caracterizando lançamentos rápidos
de produtos de sucesso.
Segundo ele, "nesta mesma linha, as poucas empresas
nacionais que investem em PDI seguem de perto as empresas
líderes procurando, dentro da sua criatividade, reproduzir
seus métodos de gerenciamento. Em outro extremo encontram-se
várias empresas nacionais as quais, com freqüência,
sequer apresentam um setor de Pesquisa e Desenvolvimento
formalizado."
A equipe do laboratório Cristália, com sede em Itapira,
na região de Campinas, interior paulista, foi responsável,
em 2005, pelo desenvolvimento de um medicamento contra
a disfunção erétil, que rivalizará com o Viagra®,
o Cialis®. Segundo a empresa, a estimativa inicial
é que o preço do novo medicamento seja entre 15% e
30% inferior aos valores pagos pelos produtos concorrentes
à venda hoje no país. O laboratório ainda atua no
ramo de genéricos, que, porém, representam apenas
3% da sua receita e são vistos como uma linha complementar.
Em 2004, o Laboratório Cristália recebeu uma patente
do United States Patent and Trade-Mark Office, o órgão
oficial norte-americano de registro de propriedade
industrial, pela descoberta de um novo princípio ativo.
Empregou uma tecnologia inovadora para transformar
uma antiga substância em um anestésico e analgésico
(S+Cetamina), com reduzidos efeitos colaterais para
os pacientes. Foi a primeira vez que um laboratório
totalmente nacional conseguiu chegar lá.
Confira
as demais palestras da programação de 2006.
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