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IVFRJ On Line - 26ª Edição
Ano II - 23 de fevereiro de 2006
Lucros com Genéricos apresentam alta considerável em 2005

Apesar de algumas pesquisas apontarem que os medicamentos genéricos ainda são pouco utilizados pelos brasileiros, as cifras desse setor apontaram uma alta considerável de 2004 para 2005. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), que representa os principais fabricantes do país, no ano que se encerrou foram vendidas 151,8 milhões de unidades, equivalendo a alta de 23,4% sobre 2004.

Esse fenômeno deve-se em grande parte à valorização do real, que reduziu o custo das matérias-primas importadas. Com isso, o faturamento do setor cresceu quase duas vezes mais (56,6%), atingindo US$ 694,7 milhões. O desempenho elevou a participação dos genéricos no total de medicamentos vendidos no país para 11,9%.

No entanto, os lucros para o Brasil poderiam ser muito maiores se uma questão fundamental fosse tratada com maior importância. Nenhuma indústria farmacêutica no país produz a matéria prima do genérico. De acordo com a professora de Química Medicinal da Universidade Federal de Pernambuco, Dra. Suely Lins Galdino, é necessária uma ação política maior sobre o assunto.

"Na verdade, a questão do genérico no Brasil é complicada porque nenhuma indústria brasileira produz esses medicamentos. As empresas brasileiras compram a matéria-prima e apenas embalam e comercializam o genérico. É preciso uma ação coordenada no país focada nessa questão. Portanto, a questão genérico ultrapassa os muros da academia e passa a ser um problema político"- afirmou.

Para Suely, o Brasil é visto apenas como um negócio para as empresas do exterior. Segundo ela, as potências estrangeiras não visam abrir laboratórios de pesquisas no país. "O Brasil é visto como um negócio e não como uma nação. O país representa uma fatia de sete por cento nos lucros das indústrias farmacêuticas internacionais. Por esse motivo, não existe interesse dos estrangeiros em abrir um laboratório de pesquisas no Brasil"- disse a professora.

Suely Galdino ressaltou como fundamental, até para a segurança do próprio país, o incentivo ao trabalho no setor de fármacos. "É um projeto de médio e longo prazo, a ser colhido em até 20 anos, mas tem que acontecer. O país necessita se tornar independente na área de fármacos e medicamentos, até por questões de segurança"- comentou.

Dados de comercialização de Medicamentos Genéricos no Brasil:

Registrados
Total
1617
Comercializados
945

Fármacos
Total
299
Comercializados
203

Apresentações
Total
7596
Comercializados
1689

Número de Classes Terapêuticas
Total
64
Comercializados
49

Laboratórios fabricantes:
61

Dos fármacos registrados, 82,3% são utilizados em Farmácia - predominamente oral (comprimidos, cápsulas, soluções, xaropes, suspensões orais) e tópicos (cremes, pomadas, loções). O restante (17,7%) é para uso hospitalar - predominantemente via injetável.

Por Por Fernando Lopes


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