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IVFRJ On Line - 28ª Edição
Ano II - 12 de abril de 2006
Lama negra tem efeito positivo no controle da artrite reumatóide

Os resultados de um experimento científico desenvolvido na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) poderá ajudar a embasar uma antiga tradição, realizada há muitos anos na cidade de Peruíbe, litoral sul de São Paulo. A lama negra, encontrada em mangues da região, e usada pelos moradores com freqüência para fins teraupêticos, mostrou ter um efeito positivo no controle da artrite reumatóide, doença que afeta as articulações do organismo humano.

Ao ser utilizada em ratos com artrite induzida, a lama negra permitiu a diminuição dos quadros inflamatórios nos animais, além de uma melhora na destruição de tecidos da articulação. Em entrevista à Agência Fapesp a biomédica Zélia Maria Nogueira Britschka, autora da pesquisa disse que “esse tipo de lama possui alta concentração de elementos traços, ou seja, minerais que o organismo humano necessita em pequenas quantidades. E podem ser eles os responsáveis pelo efeito antiinflamatório da lama negra”, afirmou Zélia.

Segundo a pesquisadora, o alumínio, o silício, o cálcio e o enxofre foram os principais elementos identificados na lama de Peruíbe. “Ainda não sabemos se todos ou apenas um desses minerais agem contra a dor. Os próximos estudos vão se concentrar em identificar quais desses elementos é realmente absorvido pela pele”, afirma.

Além de verificar seu possível efeito terapêutico em humanos, o grande desafio agora é promover o uso racional da lama negra de Peruíbe. “Esse é um material retirado da natureza que não consegue se repor. O solo que substitui o local é a areia e não mais a argila”, conta Zélia. Além disso, os próprios manguezais do Sul de São Paulo, fora das áreas protegidas, estão sob constante ameaça.


















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