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IVFRJ On Line - 32ª Edição
Ano III - 20 de julho de 2006
Ataque enzimático contra a malária

Um grupo de pesquisa internacional, que conta com participantes brasileiros, está há anos na busca pelo composto certo para proteger o ser humano do Plasmodium falciparum, o protozoário causador da malária. No início, o número de possíveis candidatos era superior a 350 mil moléculas diferentes. Agora, a lista foi reduzida a apenas 30, o que indica que a solução está próxima.

O inimigo já é conhecido. "A proteína tioredoxina redutase do parasita é um alvo molecular validado e selecionado por nossas pesquisas, que buscam o desenvolvimento de novos agentes quimioterápicos contra a doença", explica Adriano Andricopulo, pesquisador do Centro de Biologia Molecular Estrutural (CBME) do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da FAPESP.

O grupo do qual faz parte Andricopulo representa o lado brasileiro na iniciativa. O projeto conta ainda com pesquisadores da Universidade de Michigan e da empresa Pfizer, baseados nos Estados Unidos. As universidades de Heidelberg e Giessen, na Alemanha, também participam do projeto.

O alvo localizado no protozoário, explica Andricopulo, é uma proteína que faz parte do sistema de proteção do parasita contra as chamadas espécies reativas de oxigênio, presentes no sistema imune do hospedeiro. A chave bioquímica do combate é encontrar algum composto químico que seja capaz de desligar essa proteção do plasmódio. Os 30 compostos identificados pelas várias etapas de pesquisas feitas dentro da área da química medicinal fazem exatamente essa inibição.

"Os resultados sugerem que os inibidores descobertos a partir das coleções padrões da Pfizer frente à enzima tioredoxina redutase afetam em paralelo vários pontos vulneráveis do parasita, danificando o seu sistema de defesa, causando distúrbios na regulação de alguns processos físicos-químicos e interferindo na síntese de DNA", disse o pesquisador do CBME. Diante de todo esse desarranjo químico, destruir o inimigo, ou pelo menos evitar que ele possa atacar o hospedeiro, ficará bem mais fácil.

Para Andricopulo, o futuro é bastante promissor. "Esses 30 compostos em estudo passarão, na próxima etapa, por testes de propriedades farmacocinéticas e por experiências em modelos padrões com roedores. Essas moléculas valiosas, que estão sob sigilo, têm elevado potencial de representar novas entidades químicas candidatas a fármacos na terapia segura e eficaz da malária”, avalia.

A importância das pesquisas em andamento tanto no Brasil como no exterior é grande. A Organização Mundial de Saúde, segundo relatórios recentes da instituição, admite problemas futuros com as terapias atuais contra a malária.

"Além da baixa eficácia, existe uma toxidez muito grande nos fármacos atuais e os níveis de resistência a essas drogas são cada vez mais preocupantes", explica Andricopulo.
A urgência em encontrar um novo tipo de fármaco é grande. A doença causa a morte de cerca de 3 milhões de pessoas por ano, a maior parte crianças com menos de 5 anos que vivem no continente africano.

Fonte: Agência Fapesp


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