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IVFRJ On Line - 32ª Edição
Ano III - 20 de julho de 2006
Organismos marinhos no combate a doenças

Compostos de extratos de organismos marinhos estão sendo isolados no laboratório de Roberto Berlinck, professor do Instituto de Química da Universidade de São Paulo em São Carlos. Esse é o ponto inicial de um longo trabalho que poderá levar a produtos naturais úteis para o combate de doenças. Alguns desses compostos já demonstraram um bom desempenho contra a Leishmania major e a Mycobacterium tuberculosis, causadoras, respectivamente, da leishmaniose e da tuberculose. E boa parte dessas preparações químicas já foi alvo de pedidos de patentes.

“Essa é uma área nova na química. O grande interesse pela extração de produtos naturais de organismos marinhos começou na década de 1990”, disse Berlinck à Agência Fapesp. Segundo o pesquisador, que desenvolveu todos os seus projetos em parceria com grupos de outras áreas e de outras universidades, ainda existem enormes obstáculos antes de colocar essas moléculas químicas em produtos comerciais.

O primeiro problema, explica Berlinck, é a quantidade de material que precisa ser obtido. “As concentrações até agora foram muito pequenas. Como não existe a possibilidade de criar esponjas, por exemplo, a única saída é a síntese desses compostos. E isso cabe aos químicos. Temos muito trabalho pela frente”, conta.

Um dos compostos isolados, extraído de uma espécie de esponja (Callyspongia sp), não havia sido descrito no mundo. “São derivados de terpenos, que receberam os nomes de ilhabelanol e ilhabreno, ambos em homenagem a Ilhabela”, explica. As coletas das esponjas foram feitas no litoral norte de São Paulo.

“Essa área da microbiologia marinha tem um potencial elevado. O foco, em praticamente todo o mundo, está sendo fechado sobre os microrganismos marinhos, como os fungos, e sobre as esponjas”, avisa Berlinck, claramente tentando inspirar jovens químicos a seguir os caminhos que levam ao mar.


Fonte: Agência Fapesp















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