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IVFRJ On Line - 44ª Edição
Ano III - 18 de abril de 2007
Prorrogação em busca da perfeição
Anvisa prorroga em 150 dias o prazo para as farmácias de manipulação se adequarem à nova legislação.

Por Matheus Fierro

As farmácias de manipulação terão mais 150 dias para se adequarem à Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 214/2006, da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). A decisão foi tomada no início deste mês de março após uma solicitação de prazo suplementar - feita pela Anfaramg (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais) - e uma reunião entre as principais entidades do setor de manipulação e o presidente da Anvisa, Dirceu Raposo.

A RDC 214 foi concebida em 2004. Após dois anos de revisões, consultas e audiências públicas ela foi publicada pela Agência no dia 18 dezembro de 2006, e fixa requisitos mínimos para a manipulação de medicamentos através do Regulamento Técnico sobre Boas Práticas de Manipulação. A legislação foi elaborada para garantir mais segurança e qualidade das fórmulas manipuladas. Por isso aborda desde questões relacionadas às instalações, compra de matéria prima e fracionamento, passando pela capacitação de todos os funcionários empregados nas farmácias, pelo armazenamento e transporte da produção e a atenção aos consumidores. Em entrevista ao site www.rxonline.com.br, o Gerente Geral de Inspeções da Anvisa, Roberto Barbirato, afirmou que: "Precisamos avançar em alguns pontos antes do início da vigência da Resolução, devido a sua complexidade", explicando o porque da prorrogação do prazo.

Além disso, a RDC divide e classifica as farmácias em seis grupos separados por área de atuação e natureza dos insumos, abrangendo desde medicamentos homeopáticos e de uso controlado a hormônios. Para cada conjunto foram estabelecidas regras específicas acertadas pelas Boas Práticas de Manipulação.

Como as alterações envolvem mudanças nas instalações físicas, contratação de prestadores de serviço, treinamento de pessoal, entre outras, a Associação dos Farmacêuticos celebrou a prorrogação do prazo. E acrescentou não acreditar que todos os estabelecimentos tiveram acesso e esclarecimento em relação às modificações estabelecidas pela RDC 214.

No dia três de março, no Fórum Nacional da Anfarmag, foram discutidos os itens de questionamento da entidade pelos representantes das farmácias de manipulação. Das 95 questões abordadas na reunião "temos oito pontos mais problemáticos, onde a agência reguladora extrapola os limites de atuação e passa a interferir na livre iniciativa ao impor exigências para as farmácias magistrais que não são feitas para drogarias convencionais ou à indústria farmacêutica." - afirma o presidente da Associação, Hugo Guedes de Souza - "as boas práticas de manipulação expressas pela Anvisa criam um conjunto de novas exigências para serem atendidas num prazo tão curto que levam muitas farmácias ao estrangulamento econômico."

O presidente afirmou ainda que a Anfarmag mudou "a visão da Anvisa sobre a farmácia de manipulação. E isso só foi possível porque encontramos uma diretoria disposta ao diálogo", por isso espera-se que, com a prorrogação do prazo, todas as farmácias tenham tempo para se informar e se adequar à nova legislação.


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