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IVFRJ On Line - 30ª Edição
Ano II - 24 de maio de 2006
Nanopartículas obtidas com fungo vegetal são a base de novos tecidos e fármacos

Um fungo encontrado em vegetais e uma bactéria originária da Amazônia são a base de sistemas nanobiotecnológicos com potencial para uso no transporte e entrega de medicamentos dentro do organismo humano e até na produção de tecidos com propriedades bactericidas. Do fungo Fusarium oxysporum, que provoca a morte das plantas após infectar a raiz e causa perdas significativas a culturas brasileiras como a da banana-prata e ouro, um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) conseguiu, por meio da ação de dois componentes presentes no fitopatógeno, a enzima nitrato reductase e o composto orgânico quinona, transformar íons de prata (Ag+) em nanopartículas de prata metálica, que apresentam forte ação bactericida.

O emprego dessas nanopartículas em tecidos que ajudam a cicatrizar lesões é uma das possíveis aplicações do material observado apenas por meio de microscópios eletrônicos de transmissão ou de varredura. “Estamos avaliando a aplicação dessas nanopartículas em curativos feitos de gaze, ou tecidos semelhantes, impregnados com prata que poderiam ser indicados para pessoas diabéticas, com freqüentes ulcerações nos pés”, diz o professor Oswaldo Luiz Alves, coordenador do Laboratório de Química do Estado Sólido, que desenvolveu a pesquisa em parceria com o professor Nélson Duran, coordenador do Laboratório de Química Biológica. “Como as partículas são muito ativas, elas acabam destruindo as substâncias indesejáveis.”

Outra aplicação na linha de nanobiotêxteis prevê a produção de tecidos anticheiro, indicados para meias, por exemplo. “Nos Estados Unidos existem no mercado meias bactericidas impregnadas com nanopartículas de prata, mas o processo de obtenção é completamente diferente do nosso”, relata o pesquisador.

Patente
A proposição do mecanismo pelo qual as nanopartículas de prata são formadas a partir do fungo F. oxysporum resultou em uma patente, assim como a aplicação do processo para tecidos impregnados com essas partículas de prata, ambas depositadas pela Agência de Inovação da Unicamp (Inova). “A pesquisa permitiu definir uma plataforma para aplicação dessas partículas com outros sistemas envolvendo várias famílias de compostos, como antibióticos e antimaláricos, associados com nanopartículas metálicas”, diz Alves.

Fonte: Agência Fapesp










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