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IVFRJ On Line - 35ª Edição
Ano III - 18 de setembro de 2006
Vigilância Sanitária: importância e desafios para a proteção da saúde

A professora Ediná Alves Costa, do Instituto de Saúde Coletiva, da Universidade Federal da Bahia, é a palestrante convidada do Ciclo de Conferências do Instituto Virtual de Fármacos do Rio de Janeiro. Com o tema Vigilância Sanitária: Importância e Desafios para a Proteção da Saúde, a professora se apresenta no dia 19 de setembro, às 16 horas, no Auditório Hélio Fraga, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Centro de Ciências da Saúde, Bloco K, 2º andar.

Com graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal da Bahia (1973), mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade Federal da Bahia (1982) e doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (1998), atualmente é professora adjunta da Universidade Federal da Bahia. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde Pública. Atua principalmente nos seguintes temas: vigilância sanitária, proteção da saúde, legislação sanitária, direito sanitário, proteção e defesa do consumidor e vigilância da saúde.

Em entrevista ao IVFRJ On Line, a professora revela mais sobre sua apresentação para o Ciclo de Conferências do Instituto Virtual de Fármacos do Rio de Janeiro.


IVFRJ On Line: Quais são os pontos principais de sua palestra?
Ediná Alves Costa
: Ao apresentar a trajetória da vigilância sanitária no Brasil, gosto de refletir sobre os desafios enfrentados na atualidade tendo em vista a proteção da saúde. O mundo atual é marcado pelas inovações tecnológicas e pela intensa circulação de mercadorias, meios de transporte e de pessoas e, consequentemente, uma característica deste mundo global é a intensa circulação de riscos que representam ameaças à saúde das pessoas e do ambiente. Pretendo apresentar, para discussão, alguns aspectos desse setor da Saúde Pública tão importante para a saúde da população, exatamente neste contexto de globalização dos riscos e de profundos desafios para os sistemas de serviços de saúde em todo o mundo.


IVFRJ On Line: Na sua opinião, a ANVISA tem cumprido seu papel?

Ediná Alves Costa: A Anvisa surgiu num contexto de reforma do aparelho de Estado e de profunda crise na área de atuação da vigilância sanitária. É uma instituição nova, pode-se dizer ainda em fase de estruturação. Podemos avaliar que tem havido muitos avanços nesta área, a partir da nova instituição, mas há muito por fazer. E sem dúvida os desafios não são apenas no que diz respeito à produção de conhecimentos na área, formação e qualificação profissional, mas também o de se romper com uma cultura sanitária centrada no atendimento à doença e que é, portanto, pouco favorável às práticas de natureza essencialmente preventivas como são as de vigilância sanitária. Além disso, a Anvisa se insere numa concepção de Sistema Nacional de Vigilância Sanitária que é integrante do Sistema Único de Saúde e dessa forma, o desafio é estruturar esse sistema em todo o Brasil.


IVFRJ On Line: O que pode melhorar em relação a isso?

Ediná Alves Costa: Muitas coisas em fase de estruturação são fundamentais para melhorar a situação dos serviços de vigilância sanitária no Brasil e as condições de saúde da população no que respeita aos assuntos dessa área. Além do esforço para implementar serviços de vigilância sanitária em todos os municípios conjuntamente com a organização da atenção à saúde como um todo, penso que o estabelecimento de uma relação comunicativa com os vários segmentos da população no sentido de que haja apropriação dos riscos à saúde envolvidos com as várias tecnologias de interesse da saúde, notadamente os medicamentos, que são fartamente consumidos como se fossem remédios.


IVFRJ On Line: Orientar quanto aos riscos da auto-medicação estão entre os desafios dos projetos de saúde?
Ediná Alves Costa: As ações estratégicas voltadas para o uso racional dos medicamentos estão atrasadas em nosso país. As ações não devem ser dirigidas apenas no que respeita à auto-medicação, mas devem envolver os prescritores e os dispensadores também. Reverter a cultura da farmácia que vende saúde e dos medicamentos como remédios é muito difícil, mas esta é uma de nossas tarefas como sanitaristas que trabalham para a melhoria da saúde da população, um direito humano fundamental.


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