Lançados em fevereiro de 2000 com a determinação
de custarem no mínimo 35% menos do que os remédios
de marca, os genéricos já são encontrados hoje nas
farmácias por preços até 70% mais baixos do que
seus precursores. Pesquisa do grupo Pró-Genérico
mostra que os medicamentos genéricos fecharam o
primeiro trimestre de 2006 com 41,6 milhões de unidades
no mercado brasileiro, contra 32,9 milhões em igual
período de 2004, um crescimento de 26,5 na quantidade
fabricada. A analise revela ainda que os medicamentos
também apresentaram crescimento no volume de unidades
comercializadas. Foram 296,8 milhões no primeiro
trimestre deste ano, contra 290,2 milhões no mesmo
período de 2005.
Para a diretora-executiva da Pró-Genéricos, Vera
Valente, o bom desempenho da indústria confirma
que os consumidores estão substituindo os medicamentos
de marca. "Os preços em média 45% menores do que
os medicamentos de marca estão estimulando a entrada
de novos consumidores ao mercado", explica.
O consumidor deve ficar atento para as diferenças
entre os tipos existentes do mercado. Os genéricos
são cópias de medicamentos inovadores cujas patentes
já expiraram. A produção dos genéricos obedece a
rigorosos padrões de qualidade. Conforme determina
alei, só podem chegar ao consumidor depois de passarem
por testes de equivalência farmacêutica e bioequivalência,
esses últimos realizados em seres humanos. Segundo
determina a legislação, nas farmácias a troca só
pode ser recomendada por farmacêuticos.