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IVFRJ On Line - 37ª Edição
Ano III - 19 de outubro de 2006
Campanhas informam sobre os perigos da
auto-medicação

Por Lucia Beatriz

A auto-medicação é um hábito extremamente prejudicial à saúde, principalmente para crianças, idosos e mulheres grávidas ou que estejam amamentando. Campanhas informativas sobre o uso correto dos medicamentos estão sendo desenvolvidas, em várias cidades brasileiras, com o objetivo de alertar a população sobre os riscos da auto-medicação. O Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), médicos, farmacêuticos e estudantes universitários estão engajados em ações para difundir a importância do profissional de saúde na prescrição de medicamentos e a influência da propaganda em seu consumo indiscriminado.

Os profissionais de saúde, sobretudo médicos e farmacêuticos, tem um papel fundamental na conscientização de seus pacientes. Para o Dr. Franciso Albanesi, vice-presidente do Conselho Regional de Medicina/RJ (CREMERJ), os médicos deveriam disponibilizar, ao final de suas consultas, tempo para alertar aos pacientes dos riscos da auto-medicação, principalmente sobre a interação desta utilização em associação aos medicamentos prescritos, quando poderão acarretar efeitos adversos, prejudicando o atendimento a doença que motivou sua consulta médica. "Quando do retorno do paciente a consulta médica, deveria o médico indagar se o paciente usou alguma medicação extra durante o período e não prescrita na consulta anterior, em caso positivo, deveria dispender maior tempo para esclarecer dos riscos da auto-medicação", completa o médico.

Em 1995, a Federação dos Farmacêuticos (Fenafar) lançou a Campanha Nacional pelo Uso Correto de Medicamentos, o qual contou com o apoio de várias entidades nacionais e se tornou referência até hoje para a população em geral. Desde então, o Conselho Regional de Farmácia/RJ (CRF-RJ) desenvolve campanhas constantes e cíclicas, informado sobre uso correto e cuidados que se deve ter com os medicamentos. O Conselho regional de Medicina-RJ (CREMERJ) desenvolve um trabalho permanente de conscientização, visando ao emprego disciplinado de medicamentos, através de publicações (Jornal CREMERJ) e de programas de educação médica continuada.

Estudantes de farmácia de diversas universidades brasileiras também estão promovendo campanhas específicas em suas cidades. Os futuros farmacêuticos querem conscientizar a população para dois péssimos hábitos freqüentes: comprar medicamentos sem receita médica e guardá-los após o término do tratamento. Nessas ações, a população é estimulada a entregar espontaneamente os medicamentos que estão sem uso, para serem doados ou incinerados (se o prazo de validades estiver vencido) e é informada sobre a possibilidade atual de comprar medicamentos fracionados na quantidade exata para cumprir o tratamento.

Permitido desde 2005, o fracionamento dos medicamentos é uma das medidas do Ministério da Saúde que ajuda no combate à auto-medicação. O paciente leva para casa apenas a dose necessária para sua cura. Segundo a Anvisa, a venda fracionada reduz os riscos de intoxicação. Com a sobra de medicamentos, muitas pessoas acabam intoxicadas pela ingestão de um produto vencido ou inadequado. É importante lembrar que as crianças têm maior risco potencial de intoxicação, pois podem confundir comprimidos com balinhas e xaropes com sucos, por exemplo.


Uso Racional de Medicamentos
Segundo definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Uso Racional de Medicamentos é a situação na qual os pacientes recebem os medicamentos apropriados às suas necessidades clínicas na dose correta por um período de tempo adequado e um custo acessível. A organização promove campanhas para combater o descontrole no acesso aos medicamentos em vários países.

Em 23 de agosto de 2006, através da portaria nº1956, o Ministério da Saúde instituiu o Comitê Nacional para o Uso Racional de Medicamentos. Para Membros do Comitê foram convidados: Fenafar - Federação Nacional dos farmacêuticos; IDEC - Instituto de Defesa do Consumidor; Fenam - Federação Nacional dos Médicos; CNS - Conselho Nacional de Saúde; CFF - Conselho Federal de Farmácia; CFM - Conselho Federal de Medicina e CFO - Conselho Federal de Odontologia, ANVISA e MS.

Atualmente o Ministério da Saúde está veiculando, pelo rádio, uma Campanha para o uso racional de medicamentos. Até o fim do ano, a Anvisa pretende lançar uma série de filmes informando sobre os perigos da auto-medicação e a aquisição indevida de medicamentos. Os filmes estão sendo produzidos para veiculação na rede do programa Farmácia Popular do Brasil, onde todas as unidades são equipadas com aparelho de televisão e vídeo/DVD para a exibição de campanhas de esclarecimento.

A Anvisa desenvolve estratégias de educação que atingem diversos segmentos da sociedade. Professores do ensino fundamental e profissionais das vigilâncias sanitárias participam do projeto Educanvisa. Com orientações sobre os riscos da auto-medicação, o consumo seguro de medicamentos, e a influência da propaganda enganosa e abusiva, o projeto promove a capacitação do profissional para desenvolver ações e estratégias em educação, comunicação e saúde para serem trabalhadas pelas escolas.


CUIDADOS COM O USO DE MEDICAMENTOS !

Não tome medicamentos por conta própria ou indicados por outras pessoas. Evite recomendações de vizinhos, amigos, parentes ou mesmo de balconistas de farmácias ou drogarias. O que foi útil para alguém pode ser prejudicial para você.
Quando você achar que tem algum problema de saúde, procure um médico.
Na consulta, informe ao médico se você já utiliza algum medicamento e se faz uso freqüente de bebidas alcoólicas.
Obedeça rigorosamente as doses, os horários e as instruções prescritos na receita.
Não "repita" receitas porque somente o médico pode avaliar a continuidade do seu tratamento.
Ao utilizar um medicamento, se você sentir algum mal estar ou efeito imprevisto, procure o médico ou farmacêutico.
No momento de adquirir medicamentos de venda livre, produtos considerados de baixo risco para tratar males menores e recorrentes, como a dor de cabeça, procure orientações do farmacêutico.
Não confunda o balconista da farmácia com o farmacêutico.
Muitos medicamentos são prejudiciais à mulher grávida e seu bebê. Gestantes só devem tomar medicamentos sob orientação médica.
Cuidado com antibióticos. O seu uso exagerado e sem controle torna as bactérias mais resistentes e difíceis de combater.
Plantas medicinais e medicamentos homeopáticos também possuem efeitos colaterais e contra indicações. Portanto, também devem ser tomados sob orientação médica.
Mantenha os medicamentos fora do alcance das crianças. Um descuido pode ser fatal!
Os medicamentos devem ser protegidos da luz, umidade e calor. O banheiro, a cozinha e o carro não são locais indicados para guardá-los.
Siga as instruções especiais do rótulo como: "Agite antes de usar", "Guardar em geladeira".
Observe o prazo de validade. Não use medicamentos com prazo de validade vencido. Podem não fazer efeito ou prejudicar sua saúde.
Preste atenção na hora da compra. Exija a bula original, ela não pode ser uma cópia "xérox". Na embalagem deve constar o nome do farmacêutico responsável.
Não compre medicamentos com embalagem rasgada ou amassada. Todo medicamento em vidro deve apresentar um lacre inviolado.
Só compre medicamentos em farmácias e drogarias, nunca em feiras e camelôs.
Água é o melhor acompanhante de um medicamento, evite tomá-lo com leite, chás e refrigerantes. Nunca use bebidas alcoólicas.


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