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IVFRJ On Line - 37ª Edição
Ano III - 19 de outubro de 2006
"Dormideira" pode gerar produto anticárie

A planta Mimosa pudica, uma das espécies popularmente conhecidas como "Dormideira", contém uma ou mais substâncias capazes de inibir ou eliminar a principal bactéria responsável pela cárie dentária: o Streptococcus mutans. A constatação destes efeitos é de uma pesquisa desenvolvida na Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro), que já gerou o depósito de uma patente junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). Depois de verificar a atividade biológica do extrato bruto da planta, os pesquisadores buscam isolar a substância(s) responsável(eis) por essa atividade.

A bactéria não é a única causadora da cárie dentária, mas neutralizar o seu papel no processo seria um passo muito importante, já que as causas do problema atuam em combinação. Por exemplo: com patente já requerida, a pesquisa da Uenf pode resultar em ingrediente para creme dental ingestão de alimentos ricos em açúcares normalmente leva ao surgimento de cáries, mas isto ocorre devido à fermentação provocada pela bactéria. A pesquisa vem sendo desenvolvida no Laboratório de Ciências Químicas da Uenf (LCQUI) pela doutoranda Moema M. Peralva dos Santos, que é dentista há 25 anos, e pelo seu orientador, professor Ivo José Curcino Vieira.

Os trabalhos envolvem a cooperação dos professores Olney Vieira da Motta, do Laboratório de Sanidade Animal, e Meire Lélis Leal Martins, do Laboratório de Tecnologia de Alimentos. "Incluímos a "Dormideira" nos nossos estudos em vista dos dados etnofarmacológicos, ou seja, das sugestões da chamada medicina popular, onde segundo dados, a planta apresenta propriedades antiinflamatórias e sedativas - conta Moema, que atuou durante 14 anos como professora de "Saúde coletiva" na Faculdade de Odontologia de Campos.


Produto
É cedo para pensar no produto final, mas o que se vislumbra é a produção de um preparado para bochecho ou um ingrediente a ser incorporado ao creme dental, sempre na linha da prevenção. Entre os experimentos na Universidade e o produto final há uma série de etapas, que incluem testes toxicológicos e clínicos realizados in vivo.

Estas etapas normalmente são cumpridas mediante o interesse e os investimentos de indústria privada. De qualquer forma, o processo de obtenção do extrato bruto está sendo patenteado, e a pesquisa - que já teve apoio do CNPq - segue com bolsa da Faperj (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro).

Os experimentos realizados in vitro permitiram verificar as doses suficientes para inibir a bactéria (concentrações bacteriostáticas) e as doses necessárias para eliminá-las (concentrações bactericidas). A idéia dos pesquisadores não é eliminar totalmente a bactéria, mas sim mantê-las da cavidade bucal em níveis que não provoquem cáries.

Fonte: Assessoria de Comunicação da UENF




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