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Sistema brasileiro
de combate à dengue é premiado |
Um inovador sistema de combate à dengue, desenvolvido
pelo pesquisador Álvaro Eiras, da Universidade Federal
de Minas Gerais (UFMG), será um dos cinco premiados
no "Tech Museum Awards 2006", este mês, nos
Estados Unidos - o evento reconhece projetos de
excelência na área de saúde. O projeto, chamado
"Monitoramento Inteligente de Dengue", foi
selecionado por sete especialistas em saúde pública,
medicina e biotecnologia entre 280 trabalhos de
58 países.
"O reconhecimento internacional prova que trabalhamos
com tecnologia de ponta. Já recebemos a visita de
técnicos australianos interessados em importar a
novidade. Só falta a Austrália adotar o sistema
antes que o Brasil", afirma Álvaro.
O sistema consiste na união de três inovações tecnológicas.
A primeira é o "AtrAedes", produto sintético desenvolvido
pela UFMG para atrair as fêmeas do Aedes aegypti,
mosquito transmissor da doença. A segunda é a "MosquiTrap",
uma armadilha para capturar as fêmeas do inseto.
E a terceira é o "Geo-Dengue", programa que transmite
em tempo real informações de campo dos agentes de
saúde.
Ministério avalia
"Em menos de 24 horas, as informações já estarão
disponíveis para melhor direcionar as ações de controle
da dengue. No sistema, as cores verde, amarelo,
laranja e vermelho indicarão as áreas mais ou menos
sujeitas à infestação do mosquito", explica
o pesquisador. O secretário de Vigilância em Saúde,
Fabiano Pimenta, ressalva que a avaliação do Ministério
da Saúde sobre o projeto não foi concluída.
No momento, o sistema está disponível em Congonhas
e Frutal, em Minas Gerais, e em Vitória, no Espírito
Santo, a cerca de R$ 5,8 mil mensais. "Quantas
armadilhas vou precisar por quarteirão? Se for uma,
é um preço; se forem cinco, é outro. A estratégia
é promissora, mas vai demandar um custo que precisa
ser analisado", diz Fabiano. Segundo Eiras,
uma armadilha a cada três quarteirões já é suficiente
para o sistema funcionar.
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Remédio contra a
obesidade beneficia diabéticos |
O rimonabant, um novo medicamento que gerou grande
sensação por sua aparente eficácia contra a obesidade,
também ajuda a reduzir os riscos para os diabéticos,
revelou um novo estudo. Comercializada na Europa
com o nome Acomplia, a droga reduziu o peso e melhorou
o controle das taxas de glicose e gordura sangüínea
entre as pessoas com diabetes tipo 2, segundo o
estudo, que será publicado nesta sexta-feira na
edição on-line da revista científica The Lancet.
O diabetes tipo 2 é uma doença grave, que normalmente
aparece na idade adulta. O número de pessoas com
a doença explodiu nas últimas duas décadas, impelido
pela disseminação da obesidade em países desenvolvidos.
Outros fatores de risco são pressão alta e altos
níveis de mau colesterol.
Fonte:
Jornal O Dia On line
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