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Segunda edição do
edital Pesquisa para o SUS da FAPERJ |
A segunda edição do edital Pesquisa para o SUS - Gestão
Compartilhada em Saúde (PPSUS) contemplou 35 das 61
propostas recebidas pela FAPERJ, além de estender
de uma para cinco as redes de pesquisa apoiadas por
essa linha de fomento da Fundação. O anúncio foi feito
nesta quarta-feira, dia 6 de dezembro, pela diretoria
do órgão. O PPSUS, que vai destinar R$ 6 milhões para
a melhoria do sistema de saúde fluminense, é uma parceria
entre o Governo do Estado do Rio de Janeiro - através
da FAPERJ -, os ministérios da Saúde e da Ciência
e Tecnologia (CNPq), e o Instituto Nacional do Câncer
(Inca). Cerca de 280 pesquisadores deverão se beneficiar
dos recursos alocados nessa iniciativa - aproximadamente
duas centenas deles só nas cinco redes de pesquisa
previstas no programa.
O processo de seleção das propostas foi feito através
de três etapas: Análise por revisores ad hoc (6 e
7 de novembro); Avaliação pelo Comitê de Especialistas
(13 e 14 de novembro); e Consolidação do resultado
pelo Comitê Gestor do Programa PPSUS (30 de novembro
e 1º de dezembro). Para o diretor científico da Fundação,
Jerson Lima Silva, a primeira edição do programa,
em 2005, obteve resultados amplamente positivos, com
destaque para a rede criada para o diagnóstico molecular
de doenças infecciosas e cardiovasculares, que permitiu
a realização de um trabalho conjunto de várias instituições
sediadas no Estado do Rio de Janeiro. "Outro objetivo
importante do programa é a transferência dos métodos
desenvolvidos nos laboratórios da rede, inicialmente
para os serviços dos hospitais universitários. O passo
seguinte será o de estender a transferência desses
métodos a todos os hospitais do Sistema Único de Saúde
(SUS)", disse.
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Inovação no setor
terapêutico |
Até R$ 63,57 milhões serão distribuídos pela Financiadora
de Estudos e Projetos (Finep) para 16 projetos de
inovação tecnológica em dois setores: fármacos e medicamentos;
e insumos, equipamentos e kits para diagnóstico. O
valor virá dos fundos setoriais de Saúde (CT-Saúde)
e de Infra-estrutura (CT-Infra).
Todas as iniciativas apoiadas serão de parceria entre
empresas e instituições científicas e tecnológicas,
inseridas nas prioridades da Política Industrial,
Tecnológica e de Comércio Exterior (Pitce). Entre
as alianças escolhidas estão a da Nortec Química com
a Fundação Oswaldo Cruz e a do Laboratório Teuto-Brasileiro
com a Universidade Federal de Goiás.
Segundo a Finep, o principal foco da iniciativa é
o combate a doenças consideradas prioritárias pelo
Ministério da Saúde, como hepatite, hipertensão arterial,
hanseníase, leishmaniose visceral, esquistossomose,
malária, tuberculose, câncer e dengue.
O prazo de execução dos projetos é de três anos, mas
os recursos, não-reembolsáveis, serão liberados até
o fim de 2007.
Cientistas da Inglaterra e do Quênia lançaram um mapa
on-line que aponta as regiões no mundo submetidas
a alto risco de malária. O objetivo com o lançamento
da ferramenta é orientar políticas públicas de combate
à doença que infecta cerca de 400 milhões de pessoas,
matando 1 milhão por ano.
O mapa associa dados coletados por pesquisas locais
aos mapas do serviço Google Earth, feitos com base
em fotografias de satélites. O Projeto Atlas da Malária
(MAP, na sigla em inglês) foi criado por uma parceria
do Centro de Medicina Geográfica, no Quênia, e pelo
Grupo de Epidemiologia e Ecologia Espacial da Universidade
de Oxford, na Inglaterra.
A missão do MAP, segundo os coordenadore do projeto,
Simon Hay e Robert Snow, é desenvolver um modelo detalhado
de limites espaciais da doença em escala mundial.
A última tentativa de se criar um mapa global referente
aos riscos de malária foi realizada na década de 1960.
O site é publicado em inglês, com traduções em espanhol
e francês.
O MAP é financiado pelo Wellcome Trust, do Reino Unido.
O projeto prevê um primeiro estágio, até o fim de
2006, voltado exclusivamente para a aquisição e arquivamento
de dados.
Para acessar o Projeto Atlas da Malária:
http://www.map.ox.ac.uk